Corte pode atingir as Universidade Públicas do
Paraná, o que já preocupa a Comunidade Acadêmica. A principal redução
pode vir nas horas extras, importante para a UEM, por exemplo, devido as
especificidades das nossas atividades e ao déficit de servidores.
Principal
corte será de R$ 174 milhões na gestão e aquisição de veículos. Havia rumores
de que poderia haver extinção de secretarias, o que não ocorreu até esta
segunda-feira.
O
governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou nesta segunda-feira
(8) que vai reduzir em aproximadamente R$ 200 milhões as despesas de custeio do
governo nos próximos seis meses. A decisão foi formalizada por meio de um
decreto.
De
acordo com o anúncio publicado por Richa em sua página na rede social Facebook,
os cortes atingirão R$ 174 milhões na gestão e aquisição de veículos; R$12
milhões em horas extras; R$ 6 milhões em energia elétrica, água e esgoto e
telefonia; e R$ 8,3 milhões em despesas com viagens. Custos com materiais de
consumo, limpeza, conservação, vigilância, entre outros serviços de terceiros,
também sofrerão redução.
Na
semana passada, o governo já havia confirmado que, em resposta às manifestações
que ocorreram em todo o país, estudava realizar uma
reestruturação administrativa. Na ocasião, existiam rumores de que
poderia haver extinção de secretarias, o que não foi confirmado nesta
segunda-feira.
Segundo
a agência, nenhum serviço essencial para a população será afetado pelo corte
orçamentário – que também teria sido motivado para atender demais demandas da
sociedade, como a nomeação de aprovados no concurso da Defensoria Pública. As
secretarias e autarquias já estariam informadas da necessidade de redução nas
despesas.
O
governo do Paraná disse ainda que o corte de gastos terá de ser feito por conta
das dificuldades impostas pela queda das transferências federais ao Paraná,
segundo informou a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de
divulgação do governo estadual.
O
colunista Celso Nascimento, da Gazeta do Povo, adiantou, no último domingo (7),
a informação sobre o corte de gastos.
Nascimento afirmou que o estado precisa economizar para não correr o risco de
não ter verba para pagar o 13º do funcionalismo. O colunista destacou também
que não é possível deixar “restos a pagar” de 2013 para 2014, pois a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF) proíbe essa prática em anos eleitorais.
Decreto
Conforme
mostra o acordo, os cortes afetarão tanto os órgãos de administração pública
direta como as entidades autárquicas, as empresas públicas e as sociedades de
economia mista dependentes do governo, que terão de reduzir em 25% as suas
despesas. Casos de relevante interesse estadual e de caráter emergencial
poderão ser autorizados em caráter excepcional.
O
controle das reduções será feito pela Secretaria de Controle Interno, que,
conforme consta no documento, deverá apresentar relatórios semanais sobre o
cumprimento da norma.
via ADUNICENTRO
Leia
mais em: Agência do Estado
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