A Pró-Reitoria de Graduação
(Prograd) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) emitiu ordem deserviço (nº 82/2013), na última sexta-feira (5/7), determinando a suspensão do
Calendário Acadêmico do Curso de Medicina. A medida, segundo a própria ordem de
serviço se deve à morosidade, por parte do governo do Estado, na contratação
dos professores aprovados no teste seletivo (Edital nº 80/2013 e respectivas
retificações) e na nomeação de aprovados em concurso público (Edital 02/2013 e
respectivas retificações) realizados com finalidade de contratar professores
para ministrar aulas no curso de Medicina. No mesmo ato, a Prograd esclarece
que a suspensão tem efeito até a publicação de nova ordem de serviço,
convocando o início das aulas.
O Centro Acadêmico de Medicina da
UEPG emitiu uma Nota, veja:
E convocou para amanhã (12) uma Assembleia Geral de Curso para debater o tema, conforme descrição abaixo.
Descrição do evento no facebook
(Convocatória da Assembleia feita pelo CA de Medicina da UEPG)
Mais uma vez nos encontramos de
mãos atadas para o início das aulas. Não temos 41 professores e vemos, a cada
ano que passa, que as políticas públicas de educação e saúde estão longe de
serem prioridade.
Tudo isso acontecendo ao mesmo
tempo em que nossas lideranças governamentais anunciam 400 novas vagas de
medicina para o Estado do Paraná. COMO AUMENTAR O NÚMERO DE VAGAS SE NÃO
CONSEGUEM MANTER AS QUE JÁ EXISTEM??
Não podemos deixar que isso
aconteça!! Não podemos deixar que a nossa educação seja constantemente
precarizada!!
VAMOS À LUTA, ESTUDANTES!! POIS SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
Centro Acadêmico de Economia José James da Silveira (CAECO)
Desde já, o CAECO se solidariza ao Centro Acadêmico de Medicina da UEPG e convida a todos e todas da Universidade Estadual de Maringá (UEM) à observarem o que está acontecendo e fazer um paralelo com a situação da nossa Instituição. Será que não caminhamos para o mesmo destino se não for mudada o ritmo de nomeação dos Professores por parte do Governo do Paraná?
Nos próximos anos, muitos docentes da UEM irão se aposentar, essa morosidade pode ter um alto custo, aliás, já vem tendo, isso sem contar na não contratação, em especial, nos Cursos criados mais recentemente. Vale a nossa reflexão, como já vem sendo feita nas últimas reuniões do Movimento Estudantil.
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