segunda-feira, 30 de julho de 2012

Assembleia: Servidores da UEM votam início de greve nesta quarta-feira



Os servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizam, nesta quarta-feira (1º), a partir das 8h, uma assembleia no Restaurante Universitário (RU) do campus para decidir sobre a deflagração de greve. "Podemos aprovar para início imediato ou para uma data posterior. Isso deve ser decidido durante a reunião, mas de qualquer forma eu acredito que a greve será aprovada, pois não houve avanço nas negociações com o Governo do Estado", fala o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Adão Rossato.

Rossato afirma que, caso seja decidido pela não adesão à greve, ou que ela se inicie após o dia 1º, as atividades na universidade devem ser mantidas na quarta-feira à tarde e à noite.

Este mês houve duas rodadas de negociação com o Governo, conforme o sindicato. "Há 15 dias eles disseram que iriam nos entregar uma contraproposta, mas até agora nada foi feito", fala Rossato. Entre as reivindicações dos servidores estão: melhores condições de trabalho, reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para técnicos e docentes, a não intervenção do Governo nas universidades e contratação de professores.

A reportagem procurou pela assessoria de imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, que prometeu se manifestar sobre o assunto ainda nesta segunda-feira.

domingo, 29 de julho de 2012

Umuarama: Alunos da UEM protestam pela ampliação do campus e pedem mais professores



Formando profissionais de primeira classe há dez anos, o Câmpus Regional de Umuarama da Universidade Estadual de Maringá (UEM) precisa de ampliação na estrutura física, além da contratação de professores efetivos. O crescimento da instituição não acompanhou a demanda de cursos e alunos. Por isso, mais de mil universitários vão realizar um protesto visado chamar a atenção do Governo Estadual para a necessidade de melhorias.

 
 De acordo com o grupo de estudante, o protesto acontecerá durante toda a terça-feira (31) e também uma passeata será feita às 16h no centro da cidade até a prefeitura. “Devido às péssimas condições de estrutura e falta de professores, que a UEM está oferecendo no Câmpus de Umuarama – sede e fazenda – vamos paralisar a instituição e sair na rua pedindo melhorias”, informou o aluno de engenharia Ivan Marques.

A comissão formada de cinco alunos, que atendeu a reportagem, informou a necessidade de construção de mais salas de aulas; como melhorias das existentes, biblioteca, laboratórios e a falta de professores efetivos para diversos cursos. Com a implantação dos cursos de engenharias cresceu o número de alunos e com isso a necessidade de ampliação da instituição em Umuarama. 

“No ano que vem, sabemos que o Câmpus de Umuarama terá 12 turmas de engenharias e só temos apenas 10 salas de aulas. Nossa biblioteca é defasada, não tem acervo para pesquisar as disciplinas especificas e também não podemos retirar esses livros. Além disso, não temos professores efetivos e sem esses profissionais não podemos pedir verba para projetos de extensão e pesquisa. Muito menos apresentar nossos projetos em conferências”, informaram as alunas Marcela Scarassatti, Ana Carolina Barizon e Thays Tsuji.

Segundo o aluno Reinaldo Vendrame a falta de incentivo do governo e o maior problema da instituição. “Não temos incentivo à educação. O Governo Estadual cortou verbas. Já que estou na melhor universidade do Paraná, queremos sair daqui com aprendizagem com conhecimento. Não apenas com diploma”, exclamou o universitário.


Diretoria do Campus     
Segundo o diretor Câmpus da UEM/Umuarama, professor Osvaldo Joaquim dos Santos, a diretoria apóia os alunos e ressalta que todas as reivindicações já foram encaminhadas, há mais de um mês, e a diretoria está aguardando uma decisão do Governo do Estado. “Tudo que os alunos pediram já foi encaminhando para o Secretaria de Educação do Estado. Estamos esperando uma decisão do governo. Com a inclusão dos cursos de engenharias o campus de Umuarama está precisando de ampliação, como outros cursos também precisam de assistência”, diz.
O professor ressaltou que foi pedida a construção de 22 laboratórios; como a contratação de técnicos para o funcionamento dessa estrutura, a construção de uma biblioteca e a contratação de mais professores para vários cursos. “Estamos aguardando a posição do governo. Ao nosso lado temos o deputado federal Osmar Serraglio que sempre nos apóia e vamos lutar por essas conquistas”, noticiou.  

Câmpus Fazenda 
Dos Santos também argumentou a necessidade de melhorias no câmpus fazenda, onde estão os cursos de Veterinária e Agronomia. “Precisamos de mais salas para o curso de veterinária e melhorias nos laboratórios. Hoje a UEM/Umuarama conta com 1.100 alunos nas disciplinas presenciais e mais 800 alunos à distância. Não abrimos mais cursos à distância pela falta de estrutura”, finalizou. 

Hoje é dia de Mostra de Moda Caipira na UEM



 Os amantes da autêntica música caipira, a raiz sertaneja do nosso Brasil, têm um bom programa para este domingo (29), quando a UEM recebe a quarta edição da Mostra de Moda Caipira. Com entrada aberta ao público, a Mostra será realizada no Restaurante Universitário, a partir das 15 horas, com transmissão ao vivo pela Rádio UEM FM 106,9.  

A MOSTRA DE MODA CAIPIRA NA UEM é uma extensão do programa Raízes Brasileiras da rádio UEM FM 106,9 e disponibiliza aos admiradores da cultura caipira um espaço onde aconteçam apresentações de música, dança e outras manifestações do gênero.

A mostra é realizada anualmente na Universidade Estadual de Maringá. No ano passado, o evento reuniu cerca de 700 pessoas no Restaurante Universitário da UEM. Neste ano, A MOSTRA DE MODA CAIPIRA será no dia 29 de julho de 2012, às 15h, com transmissão ao vivo pela UEM FM. 

A 4ª MOSTRA DE MODA CAIPIRA contará com a presença de Ronaldo e Jacy (Maringá), Danillo e Daniella (Astorga), Pai e Filho (Iguatemi), Peão do Valle e Vallentin (Londrina), Orquestra do Projeto Chora Viola de Jean Michel e Teatro Universitário de Maringá – TUM, entre outros. 

Os objetivos da MOSTRA DE MODA CAIPIRA NA UEM são valorizar e difundir a tradição caipira, levar à comunidade de Maringá e região a cultura caipira por meio de apresentações musicais e artísticas, ao vivo, promover a integração da UEM com os admiradores da música caipira, divulgar e fomentar a Cultura Brasileira.


O coordenador da Mostra, Ricardo Viana, produtor musical da UEM FM, lembra que a edição anterior reuniu um público aproximado de 700 pessoas e apresentação de aproximadamente cem artistas. Informações sobre a Mostra pelo telefone (44) 3011-4356. 

DATA: 29 DE JULHO DE 2012 (DOMINGO)
ABERTURA: 15H
LOCAL: RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO DA UEM

Fonte: UEM 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

UBS Zona Sete: Movimento organiza Arrastão neste sábado (28)


UBS Zona Sete: Movimento organiza  Arrastão neste sábado (28)

Todos estão convidados para o Arrastão neste sábado, dia 28 de Julho, às 8 h, saindo da Reitoria da UEM. 

Passaremos no Comércio da Zona Sete para esclarecer os comerciantes sobre a Unidade Básica de Saúde da Zona Sete que ainda não foi construída, mesmo após a deliberação feita em 2007.





 
 

A população do Bairro Zona Sete, estimada em torno de 30.000 moradores, aguarda pela construção de uma UBS desde o ano 2007 quando a Conferência Municipal de Saúde aprovou sua construção.  

O Plano Municipal de Saúde 2006/2009, elaborado por diversas autoridades da Saúde Pública de Maringá, em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde, aprovou em 24 de outubro de 2006  e nele encontra-se, na pagina 43, a construção do NIS Zona 7/Centro, com previsão de execução para 2009. Já estamos em 2012 e mesmo com tal deliberação e comprovada aprovação do Ministério Saúde, a UBS da Zona Sete ainda não foi construída. 
É urgente uma UBS para a população do Bairro Zona Sete, para que seja desenvolvido o trabalho de atenção primária à saúde, indispensável para a saúde da coletividade; é urgente para “desafogar” o fluxo de pessoas atendidas na UBS da Vila Esperança, hoje, considerada referência também pelos moradores da Zona Sete. 

FAÇA  PARTE  DESTA  LUTA  VOCÊ  TAMBÉM!!!!

R E S O L U Ç Ã O N° 036/2012 - ECO que trata das Matrículas referente ao segundo semestre de 2012




Conforme afixado nas dependências do Bloco C-34 (Economia), a Resolução N°036/2012 - ECO que trata das eventuais alterações nas matrículas referente ao segundo semestre do ano letivo de 2012. O prazo para as solicitações termina hoje (27/07/2012). 

O Centro Acadêmico de Economia está a disposição, da mesma forma como esteve no primeiro semestre, para sanar eventuais dúvidas acerca do disposto na Resolução que segue na íntegra abaixo. Até o presente momento, pelo o que estamos acompanhando, tudo está correndo tranquilamente.



UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Conselho Acadêmico do Curso de Ciências Econômicas

R E S O L U Ç Ã O N° 036/2012 - ECO
Matrículas. Segundo semestre do ano letivo de 2012.

O COORDENADOR DO CONSELHO ACADÊMICO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, e
                                                                                                                       
                Considerando o início do segundo semestre do ano letivo de 2012.

R E S O L V E:

Art. 1° - Comunicar aos alunos do Curso de Ciências Econômicas do Departamento de Economia/UEM que as alterações, por ventura, necessárias em suas matrículas em disciplinas do segundo semestre de 2012 serão resolvidas caso a caso.

Parágrafo 1°. A matrícula por aluno/disciplina/turno segue a distribuição efetuada pela Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA).

Parágrafo 2°. As medidas tomadas individualmente não geram efeitos extensivos aos demais acadêmicos.

Art. 2° - Comunicamos ainda que esse procedimento ocorrerá até 27/07/2012 e que o aluno deverá encaminhar seu pedido em formulário próprio disponível na Secretaria do Departamento de Economia.

Art. 3° - Esta Resolução entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário.


DÊ-SE CIÊNCIA.
CUMPRA-SE.

Maringá, 20 de julho de 2012.


Prof. Antonio Zotarelli.
COORDENADOR

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Conselho Municipal de Saúde causa decepção às entidades organizadas da Zona Sete



 Conselho Municipal de Saúde causa decepção às entidades organizadas da Zona Sete 

Há seis anos o Bairro Zona Sete de Maringá espera uma UBS ou POSTO DE SAÚDE como assim é conhecido ainda por muitas pessoas.

Seis anos são quase dois mandatos conduzidos pelo Prefeito Sílvio Barros que teve tudo na mão e mesmo assim não construiu a UBS neste bairro, ou seja, o seu mandato não respeitou aquilo que é tudo na vida do Povo: SAÚDE. Todos os brasileiros sabem que “sem a saúde não se faz nada.”

Ante essa irresponsabilidade do Prefeito e do Secretário Municipal de Saúde, o Conselho Municipal de Maringá deve ser um verdadeiro órgão de pressão para que a Saúde Pública e Coletiva seja garantida para toda população. Entretanto, na reunião mensal do Conselho realizada no dia 17 de julho do corrente ano, ficou evidente que o “controle social” atua como guardião do prefeito com a maioria dos conselheiros permanecendo calados e omissos durante a discussão o que permite a presidente do Conselho comandar o rumo da saúde para onde quiser.  

Por isso, foi fundamental a nossa organização que conseguiu fazer com que o Conselho discutisse a questão da UBS da Zona Sete como um ponto de pauta. Dessa discussão foi criada uma comissão que, para nós do movimento, deverá ser encarregada de, dentro de um prazo determinado, propor projeto de imediato funcionamento de serviço.

Pagamos pesados impostos para vermos o funcionamento de serviços de saúde já!

Fonte: Cebes




quarta-feira, 25 de julho de 2012

Greve no IBGE


Em todo o país os servidores do IBGE em Greve entregaram, na terça-feira, 24 de julho, denúncias ao Ministério Público, solicitando a intervenção daquele órgão em relação ao abuso do trabalho temporário no IBGE. Hoje para 8 mil servidores do quadro existem 4 mil temporários, realizando todo tipo de serviço, inclusive pesquisas contínuas, de exclusiva responsabilidade dos servidores efetivos. Junto à denúncia do abuso do trabalho temporário, os servidores pedem a realização imediata de concursos públicos para suprir as vagas de Nível Intermediário e Nível Superior no IBGE.

No Paraná, protocolamos a denúncia no Ministério Público do Trabalho e na Procuradoria Federal. Contamos com a presença de alguns companheiros do INCRA que compareceram em solidariedade à nossa denúncia, além da presença de servidores efetivos e temporários do IBGE da capital e do interior.

É diante deste flagrante processo de precarização do órgão que os trabalhadores do IBGE se puseram em luta. Cansados de participar de reuniões que tinha caráter puramente protelatório, a greve foi a última estratégia encontrada pela categoria para avançar o rumo a um movimento que questionasse nacionalmente a desestruturação da instituição, cuja credibilidade e excelência foram construídas por 60 anos de trabalho.

Conclama-se a todos que tomem ciência dos riscos envolvidos na precarização do IBGE e se solidarizem a esta luta.



COMANDO ESTADUAL DE GREVE DO IBGE

Professora de economia da UEM é co-autora em publicação no Cambridge Journal


A acelerada expansão da economia brasileira, de 2004 a 2007, movida principalmente pelo aumento das exportações é o tema de estudo do artigo publicado no Cambridge Journal of Economics, cuja autoria é do economista e professor da Universidade de Brasília, José Luis Oreiro em co-autoria com Lionello Franco Punzo, também economista e professor no Departamento de Economia Política da Universidade de Siena, e com Eliane Cristina de Araújo Sbardellati, economista e professora do Departamento de Ciências Econômicas da UEM.

A professora
Eliane Sbardellati, é graduada pela Universidade Estadual de Maringá, possui mestrado também pela Universidade Estadual de Maringá, com intercâmbio na Technische universität Ilmenal, na Alemanha, e é Doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professora do Departamento de Economia da UEM, atuando principalmente nos temas: crescimento econômico, economia internacional, política monetária e cambial.

É também coordenadora do projeto de extensão "Discussões de Conjuntura e Política", que tem por objetivo discutir temas econômicos da atualidade.

Desta forma, parabenizamos a professora Eliane em nome de todos os Acadêmicos do curso de economia da UEM pela participação no excelente artigo, de destaque internacional.

O artigo na íntegra pode ser visualizado por meio do link: 




terça-feira, 24 de julho de 2012

UEM abre inscrição para professores temporários





A Universidade  Estadual de Maringá abrirá, nesta terça-feira (24), as inscrições para o processo seletivo que visa a contratação de professores temporários. 

Foram abertas oito vagas no câmpus sede para atuar nas áreas de Bioquímica, Micologia Médica, Anatomia Patológica, Estatística, Teoria Econômica e Mecânica dos Sólidos e Dinâmica e uma vaga no câmpus de Goioerê para ministrar aulas na área de Informática. 

Os salários estão na faixa de R$ 1,9 mil e R$ 4,8 mil, variando conforme a titulação do docente, com base em carga horária semanal de 40 horas. Os interessados devem inscrever-se na sede da Universidade em Maringá (Rua Colombo, nº 5790, no Protocolo Geral, Bloco A-0, Maringá) das 7h40 às 11h00 e das 13h30 às 16h30, até o dia 30 de julho. 

O requerimento de inscrição está disponível na página da Universidade e deve ser entregue no ato da inscrição, juntamente com o comprovante de pagamento da taxa de R$ 30,00, cópia da identidade, comprovante de escolaridade e títulos, cópia de comprovantes de experiência profissional e currículo descritivo e documentado. 

As provas serão escritas, didáticas e terá avaliação de títulos que acontecerão no período de 8 a 14 de agosto. 

Para consultar o site que regulamenta o teste, publicado no dia 17 deste mês, acesse: www.drh.uem.br/res/.

Fonte: UEM

28º Festival Poético - Venha viver a poesia!



Informamos que estão abertas as inscrições para o 28º Festival Poético. Para tanto, pedimos a sua colaboração na divulgação do evento.

Lembramos que o regulamento encontra-se disponível no site do Sesc Paraná: www.sescpr.com.br.


Venha viver a poesia!


CEP aprova resolução que assegura uso de nome social



No mês passado, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da UEM aprovou a resolução n° 014/2012, que prevê a inclusão do nome social nos documentos para uso interno na instituição. A medida favorece transexuais e travestis, que agora, se desejarem, serão referidos pelo nome que utilizam habitualmente.

A resolução partiu de uma proposta do Grupo de Estudos das Pedagogias do Corpo e da Sexualidade (Gepecos) e do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Diversidade Sexual (Nudisex) da UEM. De acordo com a professora Patrícia Lessa, do Departamento de Fundamentos da Educação (DFE) da UEM e coordenadora do Gepecos, a medida visa diminuir a discriminação e ampliar o número de transexuais e travestis na Universidade.

No momento, uma comissão está sendo formada para elaborar um regulamento próprio, no qual se defina os procedimentos necessários para a aplicação da medida.

 Fonte: UEM



R E S O L U Ç Ã O  N°  014/2012-CEP

Aprova a inclusão do nome social nos documentos para uso interno na Universidade Estadual de Maringá e adota outras providências. 

Considerando o conteúdo do Processo nº 6.039/2012-PRO;
considerando a Normativa Conjunta nº 01/2009-SEED/SUED/DAE da Secretaria da Educação do Paraná, Superintendência da Educação e Diretoria de Administração Escolar;
considerando o Parecer CP/CEE nº 01/09 do Conselho Estadual de Educação;
considerando o Parecer nº 04/09 do Ministério Público do Paraná;
considerando o Projeto de Lei nº 2.976/2008 que tramita na Câmera Federal;
considerando o Parecer 4.75-ADI de 2009 da Procuradoria Geral da República;
considerando Parecer no 014/2012-PJU;
considerando o disposto no Parecer nº 009/2012-CGE;
considerando o disposto no Artigo 28 do Estatuto da Universidade Estadual de Maringá,

O CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO APROVOU E EU, VICE-REITORA, NO USO DE MINHAS ATRIBUIÇÕES ESTATUTÁRIAS E REGIMENTAIS, SANCIONO A SEGUINTE RESOLUÇÃO:

Art. 1º  Aprovar a inclusão do nome social nos documentos para uso interno na Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Art. 2º  Aprovar a constituição de uma comissão para elaborar regulamento próprio correspondente, no qual se defina os procedimentos necessários.

Art. 3º  Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Dê-se ciência.
Cumpra-se.
Maringá, 20 de junho de 2012.



Neusa Altoé,
                                                                             Vice-reitora.



 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Acadêmicos da UEM apresentam resultados do PAF Social em Curitiba


O Plano Anual de Fiscalização Social é uma iniciativa pioneira no Brasil, implementada pelo Tribunal de Contas do Paraná, que promove a participação de universidades, conselhos municipais e entes representativos da sociedade para a auditoria social. Ou seja, busca promover o conhecimento e a fiscalização das  contas públicas por meio dos cidadãos, promovendo assim o conhecimento e compreensão das contas públicas e a transparência na gestão pública. Além da auditoria social, o projeto abrange também o estudo de indicadores, por meio dos quais torna-se possível uma análise mais precisa da situação dos municípios paranaenses.

A primeira etapa do projeto contou com a participação de 7 universidades estaduais, dentre as quais a UEM, da qual participou o total de 40 Acadêmicos, 20 de Maringá e 20 de Cianorte. Em Maringá o projeto é conduzido sob a coordenação da professora do Departamento de Economia da UEM, Amália Maria Goldberg Godoy, e a orientação dos professores Julyerme Tonin (Departamento de Economia/UEM) e professora Vera Sirlene Leonardo (Departamento de Ciências Contábeis/UEM).



Destaca-se a participação dos Acadêmicos de economia: Antonio Augusto Umbelino (4º ano), Anderson Castro (4º ano), Beatriz Fernandes Pereira (4º ano), Beatriz Passarelli Gomes (5º ano), Carlos Eduardo Gomes (4º ano), Carlos Vinícius Rodrigues (4º ano), Ivan Prizon (4º ano), Higor Valentino (5º ano), Leonardo Antonio Santin Gardenal (5º ano) e Nathália Castilho Junqui (5º ano). O projeto contou ainda com a participação de Acadêmicos dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Ciências Sociais, Direito, Estatística e Pedagogia.


A conclusão da primeira etapa do projeto, onde os relatórios de cada universidade foram apresentados, ocorreu nos dias 05 e 06 de julho, no Canal da Música, em Curitiba. O evento contou, na noite do dia 05, com uma conferência com o Jornalista Caco Barcellos, que aproveitou a ocasião para enfatizar a importância da participação social, bem como apresentou sua trajetória de vida e a participação dos universitários no programa que comanda na Rede Globo, o Profissão Repórter.


Na manhã do dia 06, houveram as apresentações dos relatórios de cada universidade, onde puderam ser apontadas irregularidades na administração de alguns municípios, bem como, previamente, de um parecer do setor administrativo dos municípios.


Desta forma, concluiu-se a primeira etapa do projeto, cuja abrangência foi de uma amostra de 9 municípios de todas as regiões paranaenses.

Pode ser acessado abaixo o vídeo elaborado como resultado das pesquisas realizadas pelo grupo de Maringá, que apresenta os indicadores educacionais para os municípios da Região Metropolitana de Maringá (RMM).



O Centro Acadêmico de Economia parabeniza a iniciativa do Tribunal de Contas do Paraná pela visão inovadora, trazendo de forma pioneira este mecanismo de fiscalização das contas públicas, bem como, aos Coordenadores, Orientadores e Acadêmicos que realizaram a pesquisa e participam deste projeto.

domingo, 22 de julho de 2012

Reunião da SBPC discute Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza



 Dentro da programação da 64ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece entre os dias 22 e 27 de julho, em São Luís, no Maranhão, também está prevista uma série de eventos paralelos, que complementarão o debate sobre o tema central Ciência, Cultura e Saberes Tradicionais para Enfrentar a Pobreza.

Dentre os eventos, haverá uma reunião entre os representantes de Iniciação Científica (Rics) e os coordenadores do Pibic/Pibiti, que contará com a participação do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Mauro Ravagnani. Na Reunião da SBPC, o pró-reitor também representará o Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa (FOPROP), do qual é coordenador de segmentos estaduais, em nível nacional.


Outros eventos paralelos são a SBPC Jovem (programação voltada para estudantes do ensino básico), a ExpoT&C  (mostra de ciência e tecnologia) e a SBPC Cultural (atividades artísticas regionais). A programação científica da Reunião Anual também é composta por conferências, simpósios, mesas-redondas, encontros, sessões especiais, minicursos e sessões de pôsteres para apresentação de trabalhos. 

A Reunião da SBPC é um dos maiores eventos científicos do Brasil com a participação de autoridades, gestores do sistema nacional de ciência e tecnologia e representantes de sociedades científicas. Entre os participantes nesta edição estão o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pesquisadores e cientistas renomados como o israelense Daniel Shechtman, Prêmio Nobel de Química de 2011, além de diversos dirigentes das sociedades científicas. 

Fonte: UEM

1ª Jornada Palestina Livre



Nos dias 8 e 9 de agosto, a UEM receberá a 1ª Jornada Palestina Livre. O evento, promovido pelo Departamento de Ciências Sociais (DCS) e Espaço Marx Maringá, será no auditório do Nupélia, com início às 19h. 


Na primeira noite será apresentado o filme A História Sionista, que narra o processo de ocupação das terras da Palestina com a criação do Estado de Israel e como o sionismo tornou-se a ideologia oficial desse Estado. Após o filme, apoiadores da causa palestina em Maringá e região poderão expor seus pontos de vista sobre a questão.

No dia 9, haverá uma palestra com o secretário geral da Federação Árabe-Palestina do Brasil (Fepal), Emir Mourad. Depois, Mourad mostrará imagens gravadas em uma viagem recente à Palestina.

A participação no evento é gratuita. Os interessados em obter certificados devem fazer inscrições no local, a R$ 10. 

sábado, 21 de julho de 2012

Sindicatos Docentes: "Professores das universidades estaduais entrarão em greve caso o governo Beto Richa não cumpra o acordo de equiparação salarial"




 

Os Sindicatos de Docentes das Universidades Estaduais do Paraná vêm a público esclarecer sobre a possibilidade de greve no segundo semestre de 2012.

Durante o ano de 2011, os sindicatos se reuniram diversas vezes com o governo Beto Richa para discutir a defasagem salarial e produzir uma proposta para corrigir este problema. Em março de 2011 o governo criou um Grupo de Trabalho para construir tal proposta. Participaram deste grupo os Sindicatos de Docentes, representantes do governo e representantes das Reitorias. As reuniões começaram em março e se prolongaram até julho de 2011, quando a proposta foi finalizada e assumida pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal.

A partir de julho de 2011, a proposta tramitou em diversas secretarias do governo, mas não foi oficializada. Os Sindicatos de Docentes se reuniram com o governo repetidas vezes e pediram explicações sobre a situação. Entretanto, o governo dizia apenas que a proposta estava tramitando entre as secretarias. Diante disto, algumas universidades realizaram uma paralisação no dia 27 de outubro de 2011 com o objetivo de alertar o governo da demora na oficialização da proposta. Com as universidades paralisadas o governo agendou reunião para o dia 11 de novembro e lá propôs um reajuste de 31,73%, dividido em 3 parcelas anuais de 9,62% a serem pagas até o mês de março de 2012, 2013 e 2014.

Contudo, no dia 3 de março de 2012, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, reunido com os representantes dos Sindicatos Docentes, comunicou que o governo não implementaria o reajuste de 31,73%. A justificativa do rompimento do acordo partiu da Secretaria da Fazenda, ocupada por Luiz Carlos Hauly, que alegou problemas de natureza técnica. 

Ao longo do mês de fevereiro de 2012, os docentes realizaram assembleias na UNIOESTE, UEM, UEPG, UNICENTRO, UENP, FECEA e UEL para discutir a situação e decidiram que era inaceitável que o governo, depois de apresentar a proposta de equiparação salarial, a retirasse. Os docentes  concluíram que o governo havia ludibriado os docentes (e os reitores) das universidades estaduais do Paraná durante um ano. Por fim, os docentes aprovaram paralisação para o dia 7 de março e greve por tempo indeterminado caso o governo não mantivesse a proposta. 

No dia 07 de março, estudantes e docentes da UNIOESTE, UEM, UEL, UEPG, UNICENTRO, FAFIPAR, UNESPAR e UENP paralisaram as atividades nas Universidades Estaduais contra o corte de verbas de custeio das universidades impostas pelo Governo Beto Richa. Cerca de 1000 manifestantes, em sua maioria oriundos do interior do Estado, marcharam pelas ruas de Curitiba em direção ao Palácio do Iguaçu, onde ocuparam a entrada e as calçadas, para exigir do Governo a recomposição das verbas de custeio bem como o reajuste salarial dos docentes.

 No dia 7 de março de 2012, os docentes paralisaram todas as universidades e realizaram uma caravana até Curitiba, junto com os estudantes. O objetivo era a equiparação salarial para os professores e a recomposição do custeio das universidades (parte do orçamento) que havia sido reduzido no mês de fevereiro. Naquele dia, o governo Beto Richa autorizou a suplementação dos recursos para o custeio das universidades e determinou a criação de um grupo técnico de trabalho para apresentar uma proposta de equiparação salarial docente em uma semana. O grupo técnico foi coordenado pelo vice-governador Flávio Arns e, no dia 20 de março, o governo Beto Richa divulgou duas propostas de equiparação salarial. Os Sindicatos Docentes discutiram tais propostas em assembleias e novamente acreditaram no governo, aceitando o pagamento de 31,73% em 4 parcelas iguais de 7,14% a serem pagas no mês de outubro dos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015. No dia 23 de março, na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, os Sindicatos de Docentes assinaram o acordo com o governo, que se comprometeu, por escrito, a transformar a proposta em projeto de lei e enviá-lo para a Assembleia Legislativa até o dia 1º de Maio de 2012.

A SETI elaborou Projeto de Lei mas, lamentavelmente, o governo não enviou o projeto no prazo acordado. Os docentes aguardaram o final de maio e o Projeto de Lei não foi enviado. Os Sindicatos de Docentes buscaram explicações do governo para o atraso e em resposta foi dito que o Projeto estava pronto, mas aguardava alguns ajustes na Secretaria da Fazenda, do secretário Luiz Carlos Hauly, o mesmo secretário que havia boicotado a proposta de reajuste apresentada em novembro de 2011. Novamente, a SETI informou que o Projeto de Lei chegaria até a Assembleia Legislativa na primeira quinzena de junho, o que não aconteceu. O Projeto continua na Secretaria da Fazenda desde o dia 22 de maio. 

No dia 10 de julho de 2012, em reunião com a SETI, foi anunciado que a demora no trâmite deve-se a algum tipo de dificuldade em função do “limite prudencial” da lei de responsabilidade fiscal. Os representantes da SETI deixaram claro que estavam negociando para que o projeto de lei fosse encaminhado para a Assembleia Legislativa o mais rápido possível, mas que não havia previsão oficial para a solução do problema.

No mesmo dia, os representantes dos sindicatos conversaram informalmente com o vice-governador Flávio Arns (coordenador do GT que produziu a proposta de equiparação salarial docente), que demonstrou conhecimento sobre o andamento do processo e disse que estaria negociando dentro do governo para garantir que a proposta fosse encaminhada mas, no momento, o governo estaria também trabalhando com as demandas de outras categorias. Por fim, o vice-governador mencionou a relação entre o pagamento da primeira parcela da proposta de equiparação salarial e o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, não garantindo o cumprimento do acordo. 

O que chama a atenção na demora da tramitação do projeto de equiparação salarial é o fato NOVO de o governo condicionar o pagamento da proposta ao limite prudencial da LRF. O acordo firmado acerca da proposta de reajuste não tinha qualquer tipo de condicionante. Porém, o governo Beto Richa insiste em requentar este argumento. Aqui é preciso esclarecer três fatos: a) o governo “infla” contabilmente os gastos com salários do funcionalismo de modo que o “limite prudencial” seja ultrapassado em ridículos 0,34%!; b) isto acontece porque a Secretaria da Fazenda, por escolha própria, não deduz corretamente os valores referentes ao Imposto de Renda retido na fonte e inclui incorretamente os gastos com aposentadorias e pensões do funcionalismo na despesa com pessoal; c) se isto for corrigido a despesa com pessoal em relação à receita corrente líquida recuaria para 44,6%, visivelmente abaixo do “limite prudencial” de 46,55%. Além disso, a Lei de Responsabilidade Fiscal permite que governos gastem até 49% de sua receita corrente líquida com o funcionalismo (46,55% é apenas um “limite prudencial”). Portanto, a decisão do governo de utilizar o argumento da LRF é uma decisão política contra os docentes! 

Considerando que o governo rompeu o acordo feito com os docentes em 2011, e agora descumpriu o prazo da proposta assinada em março de 2012, os Sindicatos de Docentes retomam a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.

As Assembleias Docentes discutirão PARALISAÇÃO DE ADVERTÊNCIA PARA O DIA 16 DE AGOSTO, GREVE POR TEMPO INDETERMINADO CASO O GOVERNO NÃO ENCAMINHE IMEDIATAMENTE O PROJETO DE LEI A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, GARANTA SUA APROVAÇÃO E PUBLIQUE EM DIÁRIO OFICIAL.


ADUNICENTRO       ADUNIOESTE          SESDUEM      SINDPROL/ADUEL  SINDUEPG