MOVIMENTO PELA CONSTRUÇÃO IMEDIATA DE UNIDADE BÁSICA DE SÁÚDE NO BAIRRO ZONA SETE DE MARINGÁ
No dia 26 de Junho do corrente ano reuniram-se várias entidades para discutir a imediata construção de Unidade Básica de Saúde (UBS) no Bairro Zona Sete de Maringá. O debate foi organizado pelo Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) e contou com a participação de entidades sindicais, estudantis, associação de moradores dos bairros Vila Esperança e Zona Sete, presidente e alguns conselheiros do Conselho Municipal de Saúde, relator da matéria mencionada do Conselho Administrativo da Universidade Estadual de Maringá - UEM (CAD) e docentes dos Departamentos de Enfermagem, Farmácia, Odontologia e Biologia Celular da UEM.
Inicialmente, o CEBES informou aos participantes que a aprovação da construção de UBS na Zona Sete foi deliberada na Conferência Municipal de Saúde de Maringá, em 2007, o recurso financeiro se encontra no Banco desde 2010 e espaço físico do Município não falta. Além disso, existe, uma demanda pela atenção básica na saúde e a prova disso é que a UBS da Vila Esperança vem enfrentando, há muito tempo, a super-lotação no atendimento a usuários por conta da freqüência também dos usuários do Bairro Zona Sete.
Assim sendo, ficou muito claro no debate que todos os presentes defenderam pela imediata construção de UBS na Zona Sete, tendo como embasamento a defesa pela saúde pública e coletiva com prioridade pelo serviço primário de atenção básica da saúde.
O grande questionamento feito foi, portanto, passados seis anos, desde a aprovação pela Conferência Municipal de Saúde, por quê o prefeito Sílvio Barros não construiu a UBS na Zona Sete? Qual a razão de transferir sua responsabilidade pela construção e administração da UBS para UEM?
Ninguém que estivesse presente da comunidade acadêmica da UEM defendeu a idéia de assumir essa responsabilidade porque ela é da Prefeitura Municipal de Maringá.
Também o CEBES novamente reiterou a posição contrária à construção de uma UBS dentro da UEM, contando, dessa vez, com o apoio de docentes dos departamentos acima mencionados, com os alunos de medicina e economia e representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Seus argumentos continuam sendo:
a) Que a construção e a administração da UBS, como já foi mencionado anteriormente, é de responsabilidade total da Prefeitura Municipal de Maringá e não da UEM;
b) É imprescindível que toda UBS esteja localizada no terreno da Prefeitura. Sua localização em qualquer “área fechada” cria, de um lado, barreira natural para o acesso da comunidade externa à ela e, do outro, privilégio natural à comunidade interna. Ora, todo privilégio gera discriminação o que contraria os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) de Universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde.
c) A gestão compartilhada entre os gestores municipal e estadual deverá gerar conflitos, em especial na contratação de profissionais e nos processos de trabalho, sinalizando assistência inadequada ou não assistência aos usuários.
d) Que a UBS não pode levar marca da UEM e sim dela própria como saúde pública e coletiva assumida pelo governo municipal. Assim, independentemente dessa marca ser boa ou péssima, a responsabilidade é do governo municipal e não da UEM.
e) Que a UBS tem que ser da população usuária e colocada à sua total disposição. Para isso a UBS precisa estar no terreno do Município. Afinal de contas, o terreno do Município pertence a todos os munícipes.
Nesse sentido e para dar seu bom exemplo à sociedade, cabe à UEM ser coerente com os princípios do SUS, exigindo que o seu verdadeiro responsável assuma a UBS: a Prefeitura Municipal de Maringá.
O debate foi encerrado ao criar uma comissão do “Movimento pela imediata construção de UBS na Zona Sete” constituída pelas seguintes entidades: CEBES, DCE, Associação de Bairros da Zona Sete e Vila Esperança, SINTEEMAR e uma entidade representativa dos docentes.
Diante da urgência tirou-se um encaminhamento da comissão constituída reunir-se na próxima terça-feira, dia 03 de Junho de 2012, às 19:30 horas, no DACESE, Bloco 125, UEM.
Assim sendo, ficou muito claro no debate que todos os presentes defenderam pela imediata construção de UBS na Zona Sete, tendo como embasamento a defesa pela saúde pública e coletiva com prioridade pelo serviço primário de atenção básica da saúde.
O grande questionamento feito foi, portanto, passados seis anos, desde a aprovação pela Conferência Municipal de Saúde, por quê o prefeito Sílvio Barros não construiu a UBS na Zona Sete? Qual a razão de transferir sua responsabilidade pela construção e administração da UBS para UEM?
Ninguém que estivesse presente da comunidade acadêmica da UEM defendeu a idéia de assumir essa responsabilidade porque ela é da Prefeitura Municipal de Maringá.
Também o CEBES novamente reiterou a posição contrária à construção de uma UBS dentro da UEM, contando, dessa vez, com o apoio de docentes dos departamentos acima mencionados, com os alunos de medicina e economia e representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Seus argumentos continuam sendo:
a) Que a construção e a administração da UBS, como já foi mencionado anteriormente, é de responsabilidade total da Prefeitura Municipal de Maringá e não da UEM;
b) É imprescindível que toda UBS esteja localizada no terreno da Prefeitura. Sua localização em qualquer “área fechada” cria, de um lado, barreira natural para o acesso da comunidade externa à ela e, do outro, privilégio natural à comunidade interna. Ora, todo privilégio gera discriminação o que contraria os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) de Universalização e equidade no acesso aos serviços de saúde.
c) A gestão compartilhada entre os gestores municipal e estadual deverá gerar conflitos, em especial na contratação de profissionais e nos processos de trabalho, sinalizando assistência inadequada ou não assistência aos usuários.
d) Que a UBS não pode levar marca da UEM e sim dela própria como saúde pública e coletiva assumida pelo governo municipal. Assim, independentemente dessa marca ser boa ou péssima, a responsabilidade é do governo municipal e não da UEM.
e) Que a UBS tem que ser da população usuária e colocada à sua total disposição. Para isso a UBS precisa estar no terreno do Município. Afinal de contas, o terreno do Município pertence a todos os munícipes.
Nesse sentido e para dar seu bom exemplo à sociedade, cabe à UEM ser coerente com os princípios do SUS, exigindo que o seu verdadeiro responsável assuma a UBS: a Prefeitura Municipal de Maringá.
O debate foi encerrado ao criar uma comissão do “Movimento pela imediata construção de UBS na Zona Sete” constituída pelas seguintes entidades: CEBES, DCE, Associação de Bairros da Zona Sete e Vila Esperança, SINTEEMAR e uma entidade representativa dos docentes.
Diante da urgência tirou-se um encaminhamento da comissão constituída reunir-se na próxima terça-feira, dia 03 de Junho de 2012, às 19:30 horas, no DACESE, Bloco 125, UEM.
COORDENAÇÃO DO CEBES – NÚCLEO REGIONAL MARINGÁ
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