UEM volta às aulas com paralisação marcada nesta quarta-feira
Cerca de 22,6 mil estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) volta às aulas nesta terça-feira (17), após 30 dias de férias. O clima, no entanto, é de dúvidas, uma vez que funcionários e técnicos aprovaram, em junho, indicativo de greve, que pode ser deflagrada a partir do dia 8 de agosto, caso não haja acordo com o Governo. Os protestos começam já nesta quarta-feira (18), quando os servidores realizarão um dia de paralisação das atividades.
"Se não houver acordo com o Governo, e nós estamos pessimistas quanto a isso, há grandes chances de entrarmos em greve em agosto", afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato.
Os servidores exigem reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). "Também questionamos o corte de verbas na instituição, as condições de trabalho de professores e servidores e, principalmente, a falta de valorização do capital humano demonstrado por meio da demora e descaso com a restruturação dos PCCS", diz Rossato.
Os protestos de quarta-feira devem parar todas as atividades da UEM. Outras quatro universidades estaduais (Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e Guarapuava) também planejam paralisações de um dia em julho, logo após o retorno das aulas em cada instituição (o calendário não é único).
Governo
Até o dia 8 de agosto, outras rodadas de negociação devem ocorrer entre Governo e diretores sindicais.
Segundo o assessor técnico do gabinete da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Aroldo Messias de Melo Junior, o limite de gastos imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) "está estourado" e não permite atender à reivindicação da categoria. "Infelizmente, a gente não pode fazer nada."
Melo informou que os representantes da secretaria estão tentando encontrar uma alternativa para evitar a greve.
Fonte: O Diário de Maringá
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