O ato "Abaixo à repressão na UEM!
Pelo Direito ao campus", organizado pelo Diretório Central dos Estudantes
(DCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), reuniu cerca de 150 estudantes
em frente ao prédio da reitoria, no campus sede em Maringá, na tarde desta
quinta-feira (12).
Exibindo faixas e cartazes, o grupo
condenou a violência e pediu o afastamento de três servidores supostamente
envolvidos no desentendimento entre acadêmicos e vigilantes que terminou em
agressões e troca de acusações na semana passada.
O pedido de afastamento foi feito à vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, que se reuniu com os estudantes à tarde para apresentar a proposta de criação de uma comissão para mediar conflitos dentro da instituição. O DCE quer que a reitoria afaste imediatamente de suas funções os chefes da Diretoria de Serviços de Manutenção e da Vigilância, bem como um vigilante envolvido na confusão.
O pedido de afastamento foi feito à vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, que se reuniu com os estudantes à tarde para apresentar a proposta de criação de uma comissão para mediar conflitos dentro da instituição. O DCE quer que a reitoria afaste imediatamente de suas funções os chefes da Diretoria de Serviços de Manutenção e da Vigilância, bem como um vigilante envolvido na confusão.
O DCE solicitou ainda à reitoria a lista* dos vigilantes que estavam de serviço na noite da confusão. "Com os nomes
será possível identificar os vigilantes envolvidos nas agressões", disse a
coordenadora do diretório, Franciele Martins Batista, enquanto aguardava a
lista prometida pela vice-reitora.
A vice-reitora ouviu as reivindicações e
disse que a Reitoria somente poderá tomar alguma providência, após a conclusão
de sindicância que investiga o caso. "Qualquer decisão, agora, seria
precipitada e poderia anular o processo, pois a investigação que vai apontar o
que de fato aconteceu ainda não terminou", disse.
Neusa citou que "os episódios recentes
de violência dentro do campus foram lamentáveis, e refutamos, veementemente, as
agressões físicas e verbais". Ela informou que a comissão mediadora será
presidida pelo professor Paulo Roberto de Souza, do Departamento de Direito
Privado e Processual, e a equipe atuará na busca de solução e mediação de
conflitos por meio de práticas de não violência.
O Diário Maringá
*A
lista foi encaminhada para a Comissão de Sindicância, às 10h da sexta-feira
(13)
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