A Revista Exame destaca atividades complementares ao ensino que a faculdade oferece e podem alavancar a carreira profissional. Apesar de pobre na descrição das atividades, talvez por este não ser o objetivo, a matéria traz a importância da vivência acadêmica, para além da sala de aula.
No caso do Centro Acadêmico, por exemplo, é evidente que a nossa função é a representação política dos Estudantes, não citada pela matéria, tendo por objetivos defender os interesses e direitos dos estudantes, bem como representar e acompanhar todas as reuniões de colegiado, do departamento e da câmara departamental do curso de Ciências Econômicas, promovendo a aproximação e a solidariedade entre os corpos discente, docente e técnico administrativo da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Defendemos ainda a luta por uma universidade crítica e autônoma, pela melhoria das condições de ensino e pela educação pública, gratuita e democrática, bem como a ampliação ao seu acesso, conforme estabelece nosso Estatuto.
É notória a relevância de todas as atividades listadas e devemos destacar que o curso de Ciências Econômicas da UEM oferece aos seus Estudantes todas elas, de forma direta ou indireta. Além do Centro Acadêmico, temos o Grupo PET Economia, a Associação Atlética XI de Setembro, a ADECON Empresa Júnior de Consultoria, diversas Bolsas de Monitoria, e as Voluntárias, Bolsas de PIBIC e PIC (Iniciação Científica), AIESEC e Estágios, outros projetos como o Conjuntura Econômica, a UNITRABALHO, a Incubadora Tecnológica, o ECI (Cooperação Internacional), ILG (Escola de Idiomas), dentre outros. No geral, todas conduzidas por Estudantes, em alguns casos orientadas pelos nossos Professores, em todas, o nosso curso apresenta excelentes resultados.
Aproveitar as oportunidades
complementares ao ensino que a faculdade oferece rende bons frutos
para quem está no começo de carreira.
“Vejo isso nas dinâmicas de grupo, o
candidato que salta aos olhos dos gestores por ter tido atividades eu iam além
da sala de aula”, diz Luiza Lopes, analista de RH da People on Time
Consultoria.
A especialista lembra que, muitas vezes,
o aluno não precisa ir muito longe para ganhar um diferencial competitivo. “A
própria universidade oferece uma série de possibilidades sob o tripé:
ensino, pesquisa e extensão”, diz.
Confira então as atividades sugeridas
pelos especialistas aos universitários, o que elas podem agregar de valor
ao currículo:
Empresa júnior
Esta é a primeira sugestão dada por
Manoela Costa, gerente da Page Talent. “A participação em empresa júnior
demonstra o interesse do jovem no mercado e é uma chance de aplicar
na prática o que ele aprendeu”, diz ela.
Trabalho em equipe, foco no resultado e
disciplina são algumas das competências desenvolvidas, segundo as
especialistas. “Eu fiz parte de empresa júnior, na época de faculdade, e é uma
maneira também de o jovem contribuir com a comunidade, já que os serviços
geralmente têm preços mais baixos”, diz Luiza, da People On Time.
Outra vantagem, diz Manoela, é que as
empresas juniores oferecem ao universitário um primeiro contato com um ambiente
similar àqueles do mundo corporativo. “Ele já vai entendendo um pouco como é
esse ambiente”, diz
Voluntariado
A motivação para uma causa social também
é vista com bons olhos pelas especialistas. “O jovem aprende a trabalhar em
equipe, a ser comprometido e disciplinado”, diz Manoela.
Na opinião, de Luiza Lopes, mesmo que
não haja ligação com formação acadêmica o voluntariado é extremamente
enriquecedor. “Deixa jovens mais preparados para a vida adulta”, diz.
Intercâmbio Cultural
Quem pretende conquistar uma vaga de
trainee sabe que o intercâmbio é a menina dos olhos dos recrutadores. Alguns
programas avisam durante a inscrição que vivência internacional é sim um
diferencial importante. “Conhecer diferentes culturas contribui para a formação
universitária”, diz Luiza.
De acordo com ela, programas como o
Ciência Sem Fronteiras, do governo federal, são ainda mais vantajosos. “Agrega
valor com a possibilidade de pesquisa em tecnologia e ciência e possibilita ao
jovem trazer esse conhecimento adquirido ao seu país de origem”, explica.
E Manoela avisa, não é preciso ter uma
conta bancária polpuda ou patrocínio dos pais para se aventurar nesta
empreitada. “Não é só para quem tem dinheiro, tem outras formas aliadas a
experiências de trabalho, por exemplo, que mostram que é possível fazer
intercâmbio”, diz Manoela.
Estudo de idiomas
“Mesmo que não exista a menor possibilidade
de fazer um intercâmbio, existem muitas formas de aprender inglês e outras
línguas”, lembra Manoela. Muitas universidades até oferecem cursos
extracurriculares de idiomas. Além disso, há plataformas virtuais de acesso
gratuito, indica a especialista. “O jovem deve sempre buscar o aprendizado”,
diz.
Iniciação Científica e grupos de
pesquisa
São ótimos complementos para a formação
acadêmica e podem encurtar o caminho até uma pós-graduação stricto sensu. É
certo que esta é uma oportunidade mais enriquecedora para aqueles jovens mais
inclinados à pesquisa, mas os ganhos não são restritos apenas a quem já sabe
que vai seguir carreira acadêmica. Afinal aprender a pesquisar é algo que ajuda
qualquer profissional interessado no seu próprio desenvolvimento.
“Quando eu estudava, a faculdade era em
período integral e a única coisa que eu conseguia fazer é participar de um
grupo de pesquisa. A minha opinião é que é uma boa oportunidade mesmo para quem
não vai trabalhar com pesquisa, como foi meu caso”, diz Manoela.
Monitoria
É um projeto interessante para estreitar
as relações com professores. Lembre-se de que eles são os seus primeiros
mentores de carreira. Além, há a possiblidade até que conseguir uma bolsa de
estudos por conta da monitoria, destaca Luiza, da People on Time.
Centro Acadêmico/ Atlética e outros
grupos universitários
Ao iniciar a trajetória profissional, o
universitário vai perceber a importância do networking para a carreira. E os
centros acadêmicos, atléticas e outros grupos universitários trazem ótimas
oportunidades para o universitário ampliar a sua rede de contatos conhecendo
pessoas com interesses em comum.
“Muitas vezes esses grupos proporcionam
contatos também com jovens de outras faculdades”, lembra Luiza. “A nossa
indicação é que o jovem mantenha contato com seus colegas”, diz Manoela.
Estágio
Reunir estágios no currículo durante a
época de faculdade abre portas para contratações efetivas de recém-formados,
além de render uma fonte de renda na maior parte das vezes. E é também uma
forma de conhecer diferentes áreas de trabalho de uma carreira, o que vai ser importante
na hora de decidir os rumos profissionais depois de formado. “É interessante o
universitário já começar a olhar para isso”, diz Manoela.
Alguns cursos integrais não permitem que
o jovem inclua estágios na sua rotina, mas de acordo com Manoela, sempre é
possível encontrar maneiras de começar aliar o trabalho ao estudo. “Ás vezes, o
jovem pode ajudar os pais no negócio familiar nas horas vagas e já é uma forma
de ir se envolvendo no ambiente profissional”, diz.
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