segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Exame destaca atividades complementares ao ensino que a faculdade oferece e podem alavancar a carreira profissional




A Revista Exame destaca atividades complementares ao ensino que a faculdade oferece e podem alavancar a carreira profissional. Apesar de pobre na descrição das atividades, talvez por este não ser o objetivo, a matéria traz a importância da vivência acadêmica, para além da sala de aula. 

No caso do Centro Acadêmico, por exemplo, é evidente que a nossa  função é a representação política dos Estudantes, não citada pela matéria, tendo por objetivos defender os interesses e direitos dos estudantes, bem como representar e acompanhar todas as reuniões de colegiado, do departamento e da câmara departamental do curso de Ciências Econômicas, promovendo a aproximação e a solidariedade entre os corpos discente, docente e técnico administrativo da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Defendemos ainda a luta por uma universidade crítica e autônoma, pela melhoria das condições de ensino e pela educação pública, gratuita e democrática, bem como a ampliação ao seu acesso, conforme estabelece nosso Estatuto. 

É notória a relevância de todas as atividades listadas e devemos destacar que o curso de Ciências Econômicas da UEM oferece aos seus Estudantes todas elas, de forma direta ou indireta. Além do Centro Acadêmico, temos o Grupo PET Economia, a Associação Atlética XI de Setembro, a ADECON Empresa Júnior de Consultoria, diversas Bolsas de Monitoria, e as Voluntárias, Bolsas de PIBIC e PIC (Iniciação Científica), AIESEC e Estágios, outros projetos como o Conjuntura Econômica, a UNITRABALHO a Incubadora Tecnológica, o ECI (Cooperação Internacional),  ILG (Escola de Idiomas), dentre outros. No geral, todas conduzidas por Estudantes, em alguns casos orientadas pelos nossos Professores, em todas, o nosso curso apresenta excelentes resultados.

Aproveitar as oportunidades complementares ao ensino que a faculdade oferece rende bons frutos para quem está no começo de carreira.

“Vejo isso nas dinâmicas de grupo, o candidato que salta aos olhos dos gestores por ter tido atividades eu iam além da sala de aula”, diz Luiza Lopes, analista de RH da People on Time Consultoria. 

A especialista lembra que, muitas vezes, o aluno não precisa ir muito longe para ganhar um diferencial competitivo. “A própria universidade oferece uma série de possibilidades sob o tripé: ensino, pesquisa e extensão”, diz.

Confira então as atividades sugeridas pelos especialistas aos universitários, o que elas podem agregar de valor ao currículo:


Empresa júnior
Esta é a primeira sugestão dada por Manoela Costa, gerente da Page Talent. “A participação em empresa júnior demonstra o interesse do jovem no mercado e é uma chance de aplicar na prática o que ele aprendeu”, diz ela. 

Trabalho em equipe, foco no resultado e disciplina são algumas das competências desenvolvidas, segundo as especialistas. “Eu fiz parte de empresa júnior, na época de faculdade, e é uma maneira também de o jovem contribuir com a comunidade, já que os serviços geralmente têm preços mais baixos”, diz Luiza, da People On Time.

Outra vantagem, diz Manoela, é que as empresas juniores oferecem ao universitário um primeiro contato com um ambiente similar àqueles do mundo corporativo. “Ele já vai entendendo um pouco como é esse ambiente”, diz


Voluntariado
A motivação para uma causa social também é vista com bons olhos pelas especialistas. “O jovem aprende a trabalhar em equipe, a ser comprometido e disciplinado”, diz Manoela. 

Na opinião, de Luiza Lopes, mesmo que não haja ligação com formação acadêmica o voluntariado é extremamente enriquecedor. “Deixa jovens mais preparados para a vida adulta”, diz.


Intercâmbio Cultural
Quem pretende conquistar uma vaga de trainee sabe que o intercâmbio é a menina dos olhos dos recrutadores. Alguns programas avisam durante a inscrição que vivência internacional é sim um diferencial importante. “Conhecer diferentes culturas contribui para a formação universitária”, diz Luiza.

De acordo com ela, programas como o Ciência Sem Fronteiras, do governo federal, são ainda mais vantajosos. “Agrega valor com a possibilidade de pesquisa em tecnologia e ciência e possibilita ao jovem trazer esse conhecimento adquirido ao seu país de origem”, explica.

E Manoela avisa, não é preciso ter uma conta bancária polpuda ou patrocínio dos pais para se aventurar nesta empreitada. “Não é só para quem tem dinheiro, tem outras formas aliadas a experiências de trabalho, por exemplo, que mostram que é possível fazer intercâmbio”, diz Manoela.


Estudo de idiomas
“Mesmo que não exista a menor possibilidade de fazer um intercâmbio, existem muitas formas de aprender inglês e outras línguas”, lembra Manoela. Muitas universidades até oferecem cursos extracurriculares de idiomas. Além disso, há plataformas virtuais de acesso gratuito, indica a especialista. “O jovem deve sempre buscar o aprendizado”, diz.

Iniciação Científica e grupos de pesquisa
São ótimos complementos para a formação acadêmica e podem encurtar o caminho até uma pós-graduação stricto sensu. É certo que esta é uma oportunidade mais enriquecedora para aqueles jovens mais inclinados à pesquisa, mas os ganhos não são restritos apenas a quem já sabe que vai seguir carreira acadêmica. Afinal aprender a pesquisar é algo que ajuda qualquer profissional interessado no seu próprio desenvolvimento.

“Quando eu estudava, a faculdade era em período integral e a única coisa que eu conseguia fazer é participar de um grupo de pesquisa. A minha opinião é que é uma boa oportunidade mesmo para quem não vai trabalhar com pesquisa, como foi meu caso”, diz Manoela.


Monitoria
É um projeto interessante para estreitar as relações com professores. Lembre-se de que eles são os seus primeiros mentores de carreira. Além, há a possiblidade até que conseguir uma bolsa de estudos por conta da monitoria, destaca Luiza, da People on Time.


Centro Acadêmico/ Atlética e outros grupos universitários
Ao iniciar a trajetória profissional, o universitário vai perceber a importância do networking para a carreira. E os centros acadêmicos, atléticas e outros grupos universitários trazem ótimas oportunidades para o universitário ampliar a sua rede de contatos conhecendo pessoas com interesses em comum.

“Muitas vezes esses grupos proporcionam contatos também com jovens de outras faculdades”, lembra Luiza. “A nossa indicação é que o jovem mantenha contato com seus colegas”, diz Manoela.


Estágio
Reunir estágios no currículo durante a época de faculdade abre portas para contratações efetivas de recém-formados, além de render uma fonte de renda na maior parte das vezes. E é também uma forma de conhecer diferentes áreas de trabalho de uma carreira, o que vai ser importante na hora de decidir os rumos profissionais depois de formado. “É interessante o universitário já começar a olhar para isso”, diz Manoela.

Alguns cursos integrais não permitem que o jovem inclua estágios na sua rotina, mas de acordo com Manoela, sempre é possível encontrar maneiras de começar aliar o trabalho ao estudo. “Ás vezes, o jovem pode ajudar os pais no negócio familiar nas horas vagas e já é uma forma de ir se envolvendo no ambiente profissional”, diz. 


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