Na
segunda-feira (23), o Reitor da UEM levou a proposta de prorrogação até o
CAD, em sua reunião informal, e o Conselho foi de acordo. É válido
ressaltar que a rubrica específica que financia as bolsas é fundamental para
este tipo de remanejamento, uma vez que como os recursos só podem ser
executados para esta modalidade, suas eventuais sobras, não podem ser
remanejadas para outras contas, daí a importância da criação de uma rubrica
específica para o RU também. E na terça-feira (24), o DCE convocou
uma Reunião para tratar do assunto e repassar os informes. É
necessária a discussão para a construção de alternativas para Resolução de 2014 e,
em razão disso, serão convocadas novas reuniões.
No dia 30 de agosto de 2012, o Conselho
de Administração (CAD) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), aprovou o
Relato do Professor Luiz Carlos Correâ – Diretor do Centro de Ciências
Biológicas (CCB) que tratava sobre as bolsas oferecidas pela Instituição para
os anos letivos de 2012 e 2013, dando origem a Resolução nº 189/2012-CAD,
dentre as diversas bolsas financiadas pela UEM, através de recurso enviado pelo
Tesouro, situa-se a Bolsa Trabalho.
O CAD aprovou tanto para 2012 como 2013,
um orçamento recorde para as bolsas financiadas pela UEM, sendo o valor de 2,8
milhões (dois milhões e oitocentos mil reais), após Mobilização dos Estudantes, que resultou no primeiro
semestre de 2012 na suplementação orçamentária feita pelo Governo do Paraná,
após novo corte na verba de custeio das universidades.
No mesmo dia 30 de agosto de 2012, o CAD
também aprovou o novo Regulamento do Programa Bolsa Formação Acadêmica e
revogou a Resolução no442/2007-CAD, dando origem a Resolução nº 188/2012-CAD,
novamente sob a relatoria do Professor Luiz Carlos Correa, sendo este
regulamento construído em Comissão entre Estudantes e a Pró-reitoria de
Recursos Humanos (PRH). O grande avanço foi a conversão, refletida na Resolução
nº 189/2012-CAD, de Bolsas Trabalho em Bolsas Pesquisa, uma Pauta do Movimento
Estudantil, levantada na Ocupação da Reitoria em 2011. Além disso, todas as
modalidades de Bolsas tiveram reajuste entre 2012 e 2013.
No final de 2012, os Estudantes foram
surpreendidos por um Ofício circular enviado por uma das diretorias vinculadas
a PRH, a DCT, comunicando um corte de bolsas para 2012, o que não procedia, uma
vez que a Resolução nº 189/2013-CAD já versava para 2013 e havia, conforme
descrito acima, sido aprovada em agosto. O que de fato ocorreu, foi uma
solicitação por parte da Pró-reitoria de Administração (PAD) para que o CAD
“adequasse” o orçamento para 2013, uma vez que caso todas as bolsas fossem executadas,
o valor seria superior aos 2,8 milhões aprovados. Quando o relato que
culminaria em um corte de bolsas foi apresentado ao CAD, o representante dos
Estudantes pediu Vistas ao processo, o tirando de Pauta.
EVOLUÇÃO EM 2013
Na primeira reunião formal do CAD em
2013, foi apresentado o Relato de Vistas do representante dos Estudantes Rafael
Crozatti, construído com o DCE e com os Centros Acadêmicos da UEM, que era de
parecer contrário ao corte de bolsas, defendendo a manutenção o
quantitativo de bolsas oferecidas pela Instituição para o ano letivo de 2013,
conforme aprovado na Resolução nº 189/2012-CAD, o embasamento para o relato era
também técnico, levando em conta as condições financeiras da UEM e a dinâmica
de execução orçamentária das bolsas, sempre menor do que o valor orçado. Diante
da análise, o relator da matéria, Professor Luiz Carlos Corrêa, acolheu o
relato de vistas e diante de um só relato, o CAD não cortou nenhuma bolsa para
2013, dando origem a Resolução nº 021/2013-CAD, que adequa os valores
orçados na Resolução nº 189/2012-CAD, que dispõe sobre as bolsas oferecidas
pela Instituição para os anos letivos de 2012 e 2013 e adota outras
providências.
VENCIMENTO E PRORROGAÇÃO DOS CONTRATOS
Contudo, uma parcela dos bolsistas
trabalho, tiveram suas bolsas iniciadas já no começo do ano, e diante de um
contrato de 8 meses, tiveram seus vencimento iniciados. O fechamento do
Restaurante Universitário (RU) sem uma política para o período da reforma,
somado ao atraso nas obras, potencializaram a necessidade de prorrogação dos
contratos das bolsas trabalho até o final do ano. A demanda foi levada pelos
bolsistas até a PRH e, posteriormente, a Chefia de Gabinete da Reitoria (GRE).
Ciente e acompanhando a demanda dos Estudantes, o Diretório Central dos
Estudantes (DCE), abriu diálogo com a Administração da UEM, por intermédio de
sua representação no Conselho de Administração e com as discussões em suas
reuniões abertas. Uma semana após diversas reuniões com o GRE, DCT e PAD, foi
encontrada uma saída para que os contratos sejam prorrogados, a princípio até o
dia 31 de novembro, com o remanejamento de recursos das próprias bolsas
financiadas pela Instituição e, desde já, são buscados recursos para a
prorrogação nas semanas de dezembro, que ocorrem o funcionamento regular da
UEM. Na segunda-feira (23), o Reitor da UEM levou a proposta de prorrogação até
o CAD, em sua reunião informal, e o Conselho foi de acordo. É válido ressaltar
que a rubrica específica que financia as bolsas é fundamental para este tipo de
remanejamento, uma vez que como os recursos só podem ser executados para esta
modalidade, suas eventuais sobras, não podem ser remanejadas para outras
contas, daí a importância da criação de uma rubrica específica para o RU
também.
DISCUSSÕES PARA 2014
Na terça-feira (24), o DCE convocou uma Reunião para tratar do assunto e repassar os informes.
É necessária a discussão para a construção de alternativas para Resolução de
2014 e, em razão disso, serão convocadas novas reuniões.
Caso qualquer bolsista tenha problema
com a prorrogação de seu contrato, entre em contato com o DCE, ou diretamente
com o representante dos Estudantes no CAD.
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