domingo, 5 de maio de 2013

Reitores e deputados debatem nova lei dos cargos comissionados






Reitores das universidades estaduais paranaenses reuniram-se na semana passada com os deputados estaduais Teruo Kato e Enio Verri, que é Professor licenciado do Departamento de Economia da UEM, da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Paraná, para discutir o projeto de lei que regulamenta as funções gratificadas e cargos comissionados nas Instituições de Ensino Superior (IES) paranaenses. O encontro é resultado de compromisso assumido pelo deputado Teruo Kato, presidente da comissão, de dar apoio aos dirigentes das universidades na elaboração de um projeto de lei que contemple as necessidades e especificidades de cada instituição. 

O reitor João Carlos Gomes, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), destaca a disposição dos parlamentares de contribuir para a solução da questão das funções e cargos em comissão das IES, cuja normatização aprovada através de projeto de lei, em 2009, está aquém da realidade das universidades. “Entendemos a necessidade da regularização e unificação de procedimentos e de nomenclaturas, o que certamente vai contribuir para o avanço do sistema de ensino superior do Estado”, diz o reitor. Contudo, afirma que é preciso trabalhar na construção de uma legislação adequada às características funcionais de cada universidade, citando como exemplo, as estruturas dos hospitais universitários.

Segundo o reitor da UEPG, há pelo menos dois anos, as reitorias vêm desenvolvendo estudos para redação de uma nova lei, aumentando o quantitativo de cargos previsto na lei aprovada em 2009, por este não atender às demandas das instituições, que cresceram em estrutura e qualidade, fato comprovado pela projeção das IES paranaenses no cenário do ensino superior brasileiro. “Assumimos essa causa em nome dos nossos servidores que, com extrema dedicação, têm superado o problema da redução dos quadros técnicos das universidades, face, principalmente, ao número significativo de aposentadorias nos últimos anos”.

UEM (com assessoria da UEPG)

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