Juntos, o governo federal, os
Estados e os municípios gastam com juros de suas dívidas tanto dinheiro quanto
o destinado à educação no país. A evidente
distorção de prioridades pode ser observada no infográfico acima, que
relaciona as principais fontes de receita e as diferentes finalidades das
despesas públicas.
Tanto a educação, primazia
orçamentária mais consensual no país, como os juros da dívida pública, muito
mais um encargo do que uma opção, consomem cada um algo como 5% de toda a renda
do país.
A alocação de recursos para o
ensino público no país é compatível com a prática no resto do mundo; já o custo
da dívida pública brasileira é anormalmente elevado.
Países da OCDE
(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), na maioria ricos, gastam,
em média, 5,6% do Produto Interno Bruto com educação e 2,6% com juros.
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