segunda-feira, 5 de agosto de 2013

UEM presta homenagem a Dom Jaime




A Universidade Estadual de Maringá (UEM) decretou três dias de luto pela morte do Arcebispo Emérito de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho, ocorrida por volta da 1 hora da madrugada desta segunda-feira, dia 5, na Santa Casa de Maringá, vítima de insuficiência renal crônica. 3

Primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime desempenhou um papel importante na criação da UEM, cuja história originou-se da junção das faculdades de Ciências Econômicas, de Direito, de Filosofia, Ciências e Letras e mais o Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas. Desse grupo, a primeira a ser criada foi a Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Maringá. A escolha pelo curso teve a influência direta do arcebispo.

Ele mesmo contou, em entrevista concedida, em 2005, ao Jornal da UEM, que o então deputado estadual Néo Alves Martins o procurou, sugerindo a implantação de um curso de Direito. Dom Jaime argumentou que Economia atenderia melhor às necessidades imediatas de uma cidade em franco crescimento. Assim, no ano de 1960 era implantada a Faculdade, tendo Dom Jaime como primeiro diretor. Na data de inauguração, o arcebispo fez questão da presença do governador Moysés Lupion. Para atender a vontade do arcebispo, Lupion, que estava em Paranaguá, alterou sua rota e veio a Maringá a tempo para a criação daquele que seria primeiro curso superior do município e também o embrião da atual Universidade Estadual de Maringá.

Outras faculdades foram criadas e nos idos de 1967, as conversas em torno da fusão delas já começavam a tomar corpo. Em fevereiro de 1969, poucos dias após a posse do prefeito Adriano Valente foi criado o Grupo de Trabalho para a Implantação da Universidade, tendo Dom Jaime como um dos mais influentes membros que trabalharam para a concretização da UEM.

A UEM já prestou diversas homenagens a Dom Jaime. Em 1980, o então reitor Neumar Adélio Godoy (1978-1982) agraciou, formalmente, Dom Jaime Luiz Coelho com o título de Professor Honoris Causa da UEM. Nos aniversários de 35 e 40 anos da Instituição, ele também recebeu placas comemorativas. E no ano do jubileu de ouro do curso de Economia, em 2011, houve uma liturgia em homenagem ao arcebispo, pela importância que ele teve na escolha do curso.

A vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, também destacou o papel fundamental de Dom Jaime na história da Universidade. “Ele usou seu poder de convencimento para mostrar às autoridades da época a importância da criação da UEM para o progresso da cidade e região”, frisou Altoé, lembrando que o arcebispo foi muito além do pastor. “Ele viveu intensamente a política da cidade, participando ativamente de todos os momentos que marcaram o desenvolvimento de Maringá”. Segundo o reitor Júlio Santiago Prates Filho, Dom Jaime foi “um verdadeiro pioneiro. Sem dúvida Maringá, a região e o Paraná se beneficiaram muito das ideias do arcebispo, que estavam sempre à frente de seu tempo”.


A vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, também destacou o papel fundamental de Dom Jaime na história da Universidade. “Ele usou seu poder de convencimento para mostrar às autoridades da época a importância da criação da UEM para o progresso da cidade e região”, frisou Altoé, lembrando que o arcebispo foi muito além do pastor. “Ele viveu intensamente a política da cidade, participando ativamente de todos os momentos que marcaram o desenvolvimento de Maringá”. Segundo o reitor Júlio Santiago Prates Filho, Dom Jaime foi “um verdadeiro pioneiro. Sem dúvida Maringá, a região e o Paraná se beneficiaram muito das ideias do arcebispo, que estavam sempre à frente de seu tempo”.

UEM


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