A Universidade Estadual de Maringá (UEM) decretou três dias
de luto pela morte do Arcebispo Emérito de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho,
ocorrida por volta da 1 hora da madrugada desta segunda-feira, dia 5, na Santa
Casa de Maringá, vítima de insuficiência renal crônica. 3
Primeiro
arcebispo de Maringá, Dom Jaime desempenhou um papel importante na criação da
UEM, cuja história originou-se da junção das faculdades de Ciências Econômicas,
de Direito, de Filosofia, Ciências e Letras e mais o Instituto de Ciências
Exatas e Tecnológicas. Desse grupo, a primeira a ser criada foi a Faculdade
Estadual de Ciências Econômicas de Maringá. A escolha pelo curso teve a
influência direta do arcebispo.
Ele mesmo contou, em entrevista concedida, em 2005, ao Jornal
da UEM, que o então deputado estadual Néo Alves Martins o procurou, sugerindo a
implantação de um curso de Direito. Dom Jaime argumentou que Economia atenderia
melhor às necessidades imediatas de uma cidade em franco crescimento. Assim, no
ano de 1960 era implantada a Faculdade, tendo Dom Jaime como primeiro diretor.
Na data de inauguração, o arcebispo fez questão da presença do governador
Moysés Lupion. Para atender a vontade do arcebispo, Lupion, que estava em
Paranaguá, alterou sua rota e veio a Maringá a tempo para a criação daquele que
seria primeiro curso superior do município e também o embrião da atual
Universidade Estadual de Maringá.
Outras faculdades foram criadas e nos idos de 1967, as
conversas em torno da fusão delas já começavam a tomar corpo. Em fevereiro de
1969, poucos dias após a posse do prefeito Adriano Valente foi criado o Grupo
de Trabalho para a Implantação da Universidade, tendo Dom Jaime como um dos
mais influentes membros que trabalharam para a concretização da UEM.
A UEM já prestou diversas homenagens a Dom Jaime. Em 1980, o
então reitor Neumar Adélio Godoy (1978-1982) agraciou, formalmente, Dom Jaime
Luiz Coelho com o título de Professor Honoris
Causa da UEM. Nos aniversários
de 35 e 40 anos da Instituição, ele também recebeu placas comemorativas. E no
ano do jubileu de ouro do curso de Economia, em 2011, houve uma liturgia em
homenagem ao arcebispo, pela importância que ele teve na escolha do curso.
A vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, também destacou o papel
fundamental de Dom Jaime na história da Universidade. “Ele usou seu poder de
convencimento para mostrar às autoridades da época a importância da criação da
UEM para o progresso da cidade e região”, frisou Altoé, lembrando que o
arcebispo foi muito além do pastor. “Ele viveu intensamente a política da
cidade, participando ativamente de todos os momentos que marcaram o
desenvolvimento de Maringá”. Segundo o reitor Júlio Santiago Prates Filho, Dom
Jaime foi “um verdadeiro pioneiro. Sem dúvida Maringá, a região e o Paraná se
beneficiaram muito das ideias do arcebispo, que estavam sempre à frente de seu
tempo”.
A vice-reitora da UEM, Neusa Altoé, também destacou o papel
fundamental de Dom Jaime na história da Universidade. “Ele usou seu poder de
convencimento para mostrar às autoridades da época a importância da criação da
UEM para o progresso da cidade e região”, frisou Altoé, lembrando que o
arcebispo foi muito além do pastor. “Ele viveu intensamente a política da
cidade, participando ativamente de todos os momentos que marcaram o
desenvolvimento de Maringá”. Segundo o reitor Júlio Santiago Prates Filho, Dom
Jaime foi “um verdadeiro pioneiro. Sem dúvida Maringá, a região e o Paraná se
beneficiaram muito das ideias do arcebispo, que estavam sempre à frente de seu
tempo”.
UEM
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