CAECO e mais de 30 entidades assinam Carta do Movimento "$uper$alários não, revogação já!"
Nota de Repúdio: a Lei Municipal 12184/2011 e 12185/2011, aprovada pela Câmara Municipal de Maringá
Câmara aprova em segunda discussão redução dos "super salários"
Os vereadores da Câmara Municipal de Maringá (CMM) aprovaram, nesta quinta-feira (23), em segunda discussão, o projeto de lei que reduz os salários do prefeito, do vice-prefeito e dos secretários municipais que assumirão esses cargos no ano que vem.
O projeto prevê a redução de 20% no subsídio aprovado para o novo prefeito que terá, agora, salário de R$ 20 mil. Já os novos secretários e vice-prefeito ganharão mensalmente R$ 10,6 mil, aproximadamente 1,4 mil a menos do que foi aprovado em novembro do ano passado.
De acordo com o vereador Umberto Henrique (PT), que foi à bancada da CMM na sessão desta quinta-feira (23), a redução representa uma economia de R$ 700 mil no orçamento anual do Município.
No total, dez vereadores votaram a favor da redução e um contra. O voto contrário foi de Tom Schiavone (PRP), que justificou a oposição como forma de protesto ao impedimento que diz ter sofrido na tentativa de protocolar uma emenda para reduzir ainda mais os salários dos cargos em questão.
Os vereadores John Alves Corrêa (PMDB), Paulo Soni (PSB) e Manoel Sobrinho (PCdoB) estavam ausentes no momento da votação. O presidente da Câmara, Mário Hossokawa (PMDB), não votou.
Aumento dos salários foi aprovado em 2011
Em novembro do ano passado, os vereadores autorizaram o reajuste de 44% no subsídio do prefeito que assumirá em 2013. Com isso, o salário subiria de R$ 17,3 mil para R$ 25 mil.
Ainda no fim do ano passado, a Câmara aprovou reajuste de quase 90% no salário dos vereadores, o que gerou protestos por parte da população. Com a pressão da sociedade, em maio deste ano, os parlamentares revogaram o novo salário, que seria de R$ 12 mil. Os subsídios para o prefeito, o vice-prefeito e os secretários municipais não sofreram, naquele momento, qualquer alteração.
O projeto que revogou o salário dos vereadores foi assinado pelo presidente da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO), Carlos Sabóia (PMN), e os membros Belino Bravin (PP) e Humberto Henrique (PT).
Igreja Católica questiona salários
No comunicado, o arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, disse que considerava “necessária e urgente a retomada do debate em torno do assunto, assim como ocorreu com os subsídios dos vereadores”.
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