domingo, 30 de setembro de 2012

Texto da Lei da carreira dos servidores é revisado; SEAP fará revisão final




Reitores das Universidades, diretores das Faculdades e representantes das equipes de Recursos Humanos das Instituições de Ensino Superior paranaenses estiveram reunidos, nesta terça-feira (25), com os secretários de Administração, Jorge de Bem, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alípio Leal, e equipes técnicas, para a revisão do texto final da minuta de lei que restabelece a carreira dos agentes universitários, resolvendo os problemas que surgiram na carreira após o advento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), julgada pelo Tribunal de Justiça. 

Após intenso trabalho de discussão, foram revisados todos os artigos da minuta, chegando a um documento final que contempla todos os pontos negociados pelos dirigentes em reunião anterior e já amplamente divulgados.

De acordo com o informado pelos secretários de Estado, a minuta ora finalizada passará por uma revisão final na SEAP e cumprirá o trâmite necessário para que seja encaminhada à Assembléia Legislativa do Estado até 19 de outubro, prevendo sua aplicação imediatamente após a publicação, com efeitos financeiros a contar de janeiro de 2013.

Ao finalizar esse trabalho de construção do documento, a APIESP ressalta a importância da atuação de todos os envolvidos nesse processo de discussão, entendendo ter chegado à melhor solução possível para a categoria dos agentes universitários que, uma vez aprovada a Lei, passarão a ter segurança jurídica quanto ao desenvolvimento na carreira.

via UEM

Universidades rejeitam cortes nos salários de servidores




Os reitores de seis universidades estaduais paranaenses pediram autorização ao governo estadual para não descontar dos salários dos servidores os dias em que estiveram em greve. A solicitação foi enviada hoje (25) pela Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior (Apiesp).

No documento, eles consideram que o problema foi resolvido de "forma madura" e que o pagamento integral dos salários evidenciará "a postura democrática e dialogal" do governo. 


A greve teve duração variada. Na UEM, os servidores estiveram paralisados por 15 dias.  

Assinam o documento os reitores da UEM, Júlio Santiago Prates Filho; da UEL, Nádina Aparecida Moreno; da Unicentro, Aldo Nelson Bona; da Uenp, Eduardo Rando; e da UEPG, João Carlos Gomes.

via UEM

UEM terá mais 53 professores efetivos




O governo estadual nomeou 53 professores efetivos na UEM, hoje (27).  Eles substituirão temporários, aposentados e exonerados. Somados aos 36 nomeados na semana passada, a UEM terá 89 novos professores efetivos nos próximos meses. A convocação ocorrerá após a publicação do decreto no Diário Oficial. Eles foram aprovados em concursos públicos em 2010 e 2011.


“Essas vagas vêm para suprir uma necessidade muito grande por professores, que ocorre em virtude da grande expansão da Universidade”, explica a diretora de Recursos Humanos, Amália Donegá. Ainda há, no entanto, demanda por novos docentes, ressalva.  

Os novos professores efetivos ocuparão vagas nos departamentos de Matemática (DMA), Análises Clínicas e Biomedicina (DBA), Ciências Agronômicas (DCA), Odontologia (DOD), Design e Moda (DDM), Tecnologia (DTC), Física (DFI), Engenharia Têxtil (DET), Engenharia de Produção (DEP), Engenharia Civil (DEC), Engenharia Química (DEQ), Ciências (DCI), Medicina Veterinária (DMV), Teoria e Prática da Educação (DTP), Engenharia Agrícola (DEA), Química (DQI), Música (DMU), Educação Física (DEF), Engenharia de Alimentos (DAL), Geografia (DGE), Engenharia Mecânica (DEM), Ciências Contábeis (DCC), Letras (DLE), Estatística (DES), Agronomia (DAG), e para o câmpus de Ivaiporã (DCF e DHI).  

via UEM

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Estudantes de Economia encerram Paralisação VITORIOSA





Estudantes de Economia encerram Paralisação VITORIOSA
Na noite desta terça-feira (25) os acadêmicos de Ciências Econômicas deliberaram pelo término da GREVE ESTUDANTIL(Paralisação), deflagrada na sexta-feira (14/09) em Assembleia Geral.

Foram 11 dias de Paralisação (7 letivos) e 6 convocações de Assembleia Geral (3 deliberativas e 3 Reuniões Ampliadas do Centro Acadêmico), contando com a Assembleia realizada na quinta-feira (13),  sendo todas com carácter deliberativo. Em discussão: A Conjuntura das Universidades Públicas do Paraná, em especial da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O Movimento Estudantil do nosso Curso e as Assembleias entenderam e deliberaram por unanimidade (em todos os encontros) que a Greve Estudantil se fazia necessária, uma vez que condições mínimas para o bom andamento das aulas não estavam sendo atendidas, condições estas, postas pela própria normativa da UEM e do Ministério da Educação.

Além disso, a necessidade de Paralisação se deu por intermédio de uma necessidade coletiva, que pensou no todo e no individual. Muitos, poderiam ter o retorno já na segunda-feira, ou até mesmo antes, contudo, devemos pensar enquanto classe de Estudantes, e pensar, em cada amigo e amiga, que o não atendimento das condições mínimos, inviabilizariam a sua vinda e acesso às aulas. A UNIÃO nossa: Estudantes, é benéfica e necessária, sempre, e para os desafios que virão.

No início poucos acreditaram que a unidade estudantil em nosso Curso poderia culminar em um Movimento tão VITORIOSO, como foi este. Na prática, enquanto força coletiva, entraremos para a história como a Geração que não admitiu ter seus Direitos de acesso pleno ao Ensino Público, Gratuito e de Qualidade violados, que pensou em todos os amigos e amigas que pelas mais variadas razões teriam sido efetivamente prejudicados. 




Tanto o Centro Acadêmico de Economia, como o Comando de Greve do nosso Curso, agradecem o apoio dado pelos acadêmicos de Economia. Sem a compreensão dos estudantes, certamente não teríamos conseguido sustentar por tanto tempo a nossa Mobilização. Além disso, o bom diálogo com o Departamento de Economia e a solidariedade dos Professores que deliberaram de maneira convergente com as nossas Assembleias, foram fundamentais para minimizar os prejuízos que uma Greve traz, pelo menos no curto prazo.

Convidamos Todos e Todas para continuarem a discussão sobre a nossa Universidade. Temos diversas Pautas para serem debatidas. Muitas delas, já iniciamos uma reflexão durante os nossos encontros no período da Greve Estudantil.


Reunião entre o DCO e CAECO/Comando de Greve
Em reunião realizada na segunda-feira (24), a Professora Rosalina Izepão (Chefe do Departamento) se reuniu com representantes do Centro Acadêmico e do Comando de Greve. Em Pauta: A viabilização das condições mínimas para o retorno das aulas.

Do encontro saíram alternativas para que as aulas retornassem na quarta-feira (26). Pautas como auxílio alimentação para os alunos que dependem do RU e a digitalização de materiais didáticos para os acadêmicos que não possuem todos os livros ou materiais necessários para o dia-dia (uma vez que RU e BCE estavam fechados) foram acertadas, bem como a limpeza do bloco. Em relação a vigilância, a Instituição e a Justiça se posicionaram, aumentando o número mínimo de atuação no campus, conforme notificação recebida pelo SINTEEMAR no começo da semana. Ou seja, como sempre reforçamos desde o início do nosso Movimento, nosso retorno não estava condicionado com o término da Greve dos Servidores, mas sim as condições mínimas levantadas em Assembleia e respaldadas pelas normatizas da UEM e do MEC.

Naturalmente, com a Suspensão da Greve dos Técnicos, tais alternativas não foram levadas para votação, nem para a reunião do Departamento, nem para a Assembleia dos Estudantes.Ainda assim, em ambos os encontros, foram colocada as medidas, o que garantiria o fim da Greve Estudantil. É válido destacar a disposição da Chefia do Curso e dos estudantes, no sentido de viabilizarem o retorno das atividades acadêmicas. 


Passagem em Salas
Sabemos que muitos pontos do Movimento podem não ficar claros para aqueles que não puderam participar das nossas Assembleias. Desta forma, representantes do Centro Acadêmico e do Comando de Greve irão passar em todas as salas to Curso relatando e tirando dúvidas dos acadêmicos acerca de toda a sua construção e manutenção, além de outras matérias que surgiram durante este processo.

Em função do período ser de avaliações (provas/trabalhos), a passagem se dará daqui a duas semanas.(começo de outubro). Outras formas de informação serão utilizadas até lá, como Notas no blog (que sempre são colocadas), além das dúvidas respondidas pelo facebook e outros mecanismos de divulgação.

Além disso, todos aqueles que puderam participar das Assembleias e reuniões, tanto de curso, como dos Colegiados Superiores, DCE, Comando de Greve Geral, Assembleias dos Servidores Técnicos, dentre outras, certamente, estarão a disposição para esclarecerem todas as dúvidas que surgirem.


Calendário Acadêmico
Como as aulas começaram mais cedo neste ano em relação ao ano passado, é possível uma flexibilização do calendário acadêmico, sem prejuízo aos acadêmicos, em especial os que irão se formar neste ano. Com a folga em dezembro, a reposição destas aulas ganhas, se dará ainda em 2012.


Retorno às Aulas
As aulas retornam nesta quarta-feira (25), conforme apontamos em nossas últimas Notas.
É hora de recuperar o período de Paralisação e voltar à normalidade.





Centro Acadêmico de Economia José James da Silveira (CAECO)
Comando de Greve do Curso de Ciências Econõmicas da Universidade Estadual de Maringá


"Quem Ama a UEM, Luta por ela"

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Projeto Nem 1%








O Projeto Nem 1% nasce da união dessa minoria que se preocupa com o futuro da nossa Universidade e que pretende desmistificar o que for possível para por abaixo esse "Nem 1%". Quem sabe, com a conscientização, um dia esse "nem 1% se torne 10%, 50% ou até um 100%.

O projeto foi pensado por estudantes de Arte Visuais, Artes Cênicas e Comunicação e Multimeios da UEM, todos cursos novos, que sofrem na pele os reflexos desse descaso geral com a educação pública no Estado do Paraná. Conta também com a colaboração de Estudantes de outros cursos do Centro de Ciências Humanas da Universidade.


Assim, por meio da descrição apresentada pela página de facebook do Projeto Nem 1%, bem como pelo vídeo de apresentação, é possível perceber que a cada dia o movimento estudantil ganha novos espaços. Consciente de sua importância na sociedade, passa a ocupar novos meios de divulgação e conscientização. 

Excelente iniciativa, esclarecedora da real situação que a Universidade Estadual de Maringá vem passando e, sobretudo reafirmando o perfil e potencial dos Acadêmicos que a compõem. 



Para conhecer e acompanhar as ações realizadas pelo projeto, acesse o link:


domingo, 23 de setembro de 2012

Deliberações: Reunião Ampliada do Centro Acadêmico de Economia



Na última sexta-feira (21), no auditório 13 do bloco-C34 (Economia), foi realizada a 2º Reunião Ampliada do Centro Acadêmico de Economia, que somada a 3 Assembleias Gerais de Curso, reavaliou o andamento da Greve dos Técnicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a Conjuntura das I´es Públicas do Paraná e, em especial, a Greve (Paralisação) Estudantil do Curso de Ciências Econômicas da UEM.

Inicialmente, foram lidas as Notas publicadas no Blog do CAECO acerca da evolução da negociação entre o Governo do Paraná com os Comandos de Greve, bem como das conversas entre a Administração da UEM com a Comunidade Acadêmica.

Na sequência foram relembrados todo o andamento do Movimento iniciado em nosso Curso (ainda na quarta-feira (12), data em que os acadêmicos foram até a Reitoria cobrar da Administração uma postura clara em relação ao andamento das atividades acadêmicas, em particular das aulas). No mesmo dia, estudantes de Economia (do CAECO e do Comando de Greve do nosso Curso) em Vigília, permaneceram acordados em frente ao nosso bloco, garantindo assim, a sua segurança para que houvesse aula no dia seguinte. Na quinta-feira, cerca de 300 acadêmicos do Curso, passaram pela Assembleia Geral dos Estudantes, deliberando e apontando quais as condições mínimas para o andamento das atividades acadêmicas, foram levantadas quatro condições.

Destacamos, que o atendimento destes pontos levantados (condições mínimas) não estão submetidos ao fim da Greve dos Funcionários Públicos (Técnicos), ou seja, é possível, caso se apresente alternativas, o retorno às aulas, sem o término da primeira, que continuaremos defendendo como Legítima;

Destacamos, que a precaridade das aulas e o não atendimento das condições mínimas abrem possibilidades legais para a contestação de sua manutenção, uma vez que não atendem aos pressupostos primários do que se entende por aula e faz da nossa Universidade a melhor do Paraná e do nosso Curso, um dos melhores do Brasil.


A Assembleia também se colocou contrária terceirização dos serviços da Universidade, pois entende que chegamos ao patamar de reconhecimento que temos hoje, graças ao trabalho e empenho de todos os Funcionários Públicos (Professores e Técnicos) e Alunos. Em uma construção coletiva, todos são importantes, e ninguém está acima dessa coletividade. 

Além disso, a terceirização se apresenta como uma forma de privatização, não podemos nos esquecer que a UEM já foi paga e que hoje grande parte de sua Verba de Custeio já é financiada por recursos gerados internamente, que somada a falta de Infraestrutura (muitas Obras paradas), e reposição/expansão do quadro de Funcionárias, e a perca de Autonomia, criam um ambiente onde a necessidade de nossa unidade e Mobilização se colocam com urgência, não podemos ser lembrados como a Geração que assistiu de forma passiva a UEM ser Privatizada. O Curso de Economia, que deu Origem à nossa Universidade, sempre se destacou na sua Luta, desde a sua fundação e com os encontros marcantes no auditório DACESE, ainda na época da Ditadura Militar, em defesa de muitos dos direitos, que hoje todos nós temos acesso, e que as vezes não valorizamos no dia - dia. Muitos daqueles Estudantes, hoje fazem parte do corpo docente do nosso Departamento, ou já se aposentaram, caso, por exemplo, do nosso Patrono, Professor José James da SIlveira.

A discussão central é o modelo de Universidade que queremos, e devemos entender que as nossas atitudes neste momento vão ecoar e trazer consequências para o médio e longo prazo. O debate não pode ser superficial. As grandes conquistas que tivemos na UEM, como a gratuidade do Ensino (a UEM já foi paga), bem como o atendimento de algumas das Pautas do Movimento de Ocupação da Reitoria de 2011, foram resultado de um grande processo de Mobilização dos Estudantes, que entenderam e compreenderam que a sua unidade muda sim o rumo das coisas. 

1º) Entendemos que uma parcela dos acadêmicos do Curso pode não concordar com as deliberações tomadas desde a última sexta-feira (14), data em que foi deflagada a Greve Estudantil (Paralisação) dos Estudantes do nosso Curso, contudo, tanto o Centro Acadêmico, como, principalmente, as Assembleias Gerais de Curso possuem a competência de deliberação em nome de todos os dicentes de Ciências Econômicas da UEM, conforme aponta o Estatuto da Entidade. Os Centros Acadêmicos, bem como o Diretório Central dos Estudantes  -  DCE, são entidades estudantis com representação legítima e assegurada no Estatuto da Universidade Estadual de Maringá.

2º) No processo de Greve, muitas reuniões e Assembleias ocorrem na Universidade, nos mais variados horários, e nos nossos encontros estamos debatendo todas as suas discussões, tanto que nas ocasiões que falamos e pontuamos a nossa Greve Estudantil, a média de duração das conversas vem sendo de 2 horas. Desta forma, fica muito difícil resumir tudo em nossas Notas, ou em manifestações explicativas pelas redes sociais, por exemplo. O debate não pode ser superficial. 

3º) Em cada Assembleia de Curso, notamos a presença de alguns amigos e amigos  que vão pela primeira vez, onde ao participar desses encontros, eles entendem a necessidade da nossa Paralisação. Até o momento, todos os encaminhamentos foram tomados por unanimidade, e sentimos o apoio da grande maioria dos Estudantes do Curso no dia - dia, uma vez que a adesão ao Movimento de Paralisação vem sendo quase que total. Desta forma, reforçamos o convite para que todos compareçam nas Assembleias de Curso, que levem a sua voz, opinião e voto, e busque com nós, alternativas para que o retorno às aulas ocorra o mais rápido possível. Compreendemos que muitos não podem comparecer, por diversas razões, contudo, as redes sociais são espaços para que coloquemos nossas questões, além disso elas podem ser passadas aos que estão comparecendo nas Assembleias, contudo, o ideal é que você preserve o seu direito legítimo e compareça pessoalmente nas tomadas de decisões.

4º) É válido destacar que a Suspensão das Aulas feita pelo Departamento é reflexo da Mobilização do Estudantes, que felizmente, de maneira organizada, se recusam a ter aulas em condições precárias, que não atendem sequer as condições estabelecidas pela própria Universidade e pelo Ministério da Educação - MEC. Em muitos departamentos, os estudantes já tiverem neste processo, aulas em baixo de árvore, por exemplo, dentre outras situações que são lamentáveis e que estamos apresentando em nossas discussões. É claro, que o bom diálogo entre o Centro Acadêmico com o Departamento de Economia é fundamental neste momento, como vem sendo, uma vez que facilita o entendimento dos direitos de ambos os lados. Dos nossos Professores, que não estão em Greve e dos nossos alunos, que possuem o direito de terem aula com condições mínimas. É através deste ótimo canal de comunicação que estamos de maniera tranquila buscando alternativas de forma conjunta para retornarmos imediatamente às aulas.

DELIBERAÇÕES:

Diante da forte Mobilização dos Estudantes de Ciências Econômicas da UEM;

Diante da não garantia das condições mínimas apontadas pelos Estudantes de Ciências Econômicas da UEM na última Assembleia Geral de Curso;

Diante  das importantes reuniões que ocorreram na Universidade durante essa semana;

Diante da reunião formal do Departamento de Economia realizada quinta-feira (20) às 16h.


deliberou-se

1) Pela manutenção da GREVE ESTUDANTIL dos Estudantes de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá, até que as condições mínimas para a realização das aulas sejam restabelecidas,

2) Reunião entre o CAECO/Comando de Greve com a Chefe do Departamento de Economia, marcada para a próxima segunda-feira (24), com o intuito de viabilizar, dentro daquilo que está ao alcance das competências e limitações do DCO as condições mínimas para o retorno às aulas,

3) Assembleia Geral do Curso de Ciências Econômicas da UEM, marcada para a próxima terça-feira (21), às 18h30 e 19h00 na presença de quorum mínimo para deliberações, em segunda chamada, em local ainda indefinido, tendo como Pauta, a Suspensão ou Manutenção da Greve Estudantil do nosso Curso.

Destacamos, que permanecemos em Greve tanto na segunda-feira (24) como na terça-feira (25).





Retorno às Aulas deve acontecer na próxima quarta-feira (26)
Na tarde da última sexta-feira (21) a Chefe do Departamento de Economia, Professora Rosalina Izepão e o Presidente do Centro Acadêmico de Economia, Rafael Crozatti, se reuniram com o intuito de encontrar meios para viabilizar o retorno das aulas para esta semana. Foram apontados os quatros pontos levantados em Assembleia, pelos acadêmicos.

Na próxima segunda-feira (24), em nova reunião, representantes do CAECO e do Comando de Greve de Economia irão se reunir com o DCO para viabilizarem as condições, e o retorno às aulas, ao que tudo indica deve ocorrer na próxima quarta-feira (26).

O diálogo entre o Centro Acadêmico com o Departamento de Economia, respeitando a autonomia de cada um, sempre se fez presente, o que resulta em avanço e benefício para o nosso Curso.

"No final deste processo, vamos concluir que na verdade, ganhamos aulas e não o contrário. Na prática, o que teríamos tido, era uma sala aberta, com um competente Professor lecionando (destacando que em muitos casos o Professor não estaria em sala). Contudo, o ensino vai além, muito além, precisamos de condições, como segurança, limpeza, alimentação e acesso a livros didáticos (dentre outros) e, principalmente, um ambiente que nos propiciei a compreensão plena do conteúdo a ser dado. Neste momento, estamos otimistas e tudo indica que as aulas voltem na próxima quarta-feira. Os Estudantes de Economia estão de Parabéns, pois mais uma vez se juntaram à Comunidade Acadêmica na Luta pela Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade, e se recusaram a ter aulas que fugiriam, certamente, dos padrões estabelecidos pelo MEC e pela UEM".

Além disso, a necessidade de Paralisação se deu por intermédio de uma necessidade coletiva, que pensou no todo e no individual. Muitos, poderiam ter o retorno já na segunda-feira, ou até mesmo antes, contudo, devemos pensar enquanto classe de Estudantes e pensar em cada amigo e amiga, que o não atendimento das condições mínimos, inviabilizariam a sua vinda e acesso às aulas. A UNIÃO nossa: Estudantes, é benéfica e necessária, sempre, e para os desafios que virão.

Calendário Acadêmico
Como as aulas começaram mais cedo neste ano em relação ao ano passado, é possível uma flexibilização do calendário acadêmico, sem prejuízo aos acadêmicos, em especial os que irão se formar neste ano. Com a folga em dezembro, a reposição destas aulas ganhas, se dará ainda em 2012.


NESTE MOMENTO OS ACADÊMICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, PERMANECEM EM GREVE.


Acadêmico de Economia, compareça na Assembleia da próxima quarta-feira, preserve o seu direito legítimo de participar das decisões do seu Curso e da sua Universidade. Foi desta forma, que o nosso Curso foi criado a 50 anos, e a a nossa UEM se tornou gratuita e a Melhor Universidade do Paraná!!!!

Centro Acadêmico de Economia José James da SIlveira (CAECO)
Comando de Greve do Curso de Ciências Econõmicas da Universidade Estadual de Maringá


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Deliberações da Reunião do DCO (20) convergem com a dos Estudantes





Deliberações da Reunião do DCO (20) convergem com as tomadas em Assembleia Geral dos Estudantes do Curso

Ontem (20) às 16h00 o Departamento de Economia da UEM se reuniu pela segunda vez desde o início da Greve dos Técnicos da UEM, desta vez de forma formal. A Pauta única, foi o posicionamento e encaminhamentos por parte do DCO em relação as atividades acadêmicas do Curso, em especial, no que se refere as aulas.

Podem votar, todos os Professores lotados no Departamento, além de um Estudante, indicado pelo Centro Acadêmico, conforme determina o Estatuto da UEM e do CAECO.

Na Reunião de ontem, o destaque se deu pela presença de um grande número de acadêmicos do Curso, que estiveram lá para reafirmar o seu desejo pela volta das aulas, contudo, desde que com as condições mínimas, conforme debatido nas Assembleias de Curso.

No relato inicial, foi destacado todo o esforço realizado por parte do corpo discente de Economia para a manutenção das aulas e da Semana do Economista. Além, de apresentadas as condições mínimas, tiradas nos espaços de discussão dos acadêmicos.

Na sequência os Professores realizaram as suas falas. (Toda a avaliação da Reunião será feita hoje em nossa Assembleia)

Por 12x10 e 2 abstenções, foi determinada a suspensão das aulas até terça-feira (25), data em que o Departamento irá se reunir novamente e avaliar se há ou não condições para o retorno das atividades acadêmicas.

A deliberação veio de encontro com a defendida pelos Estudantes em Assembleia Geral (já foram realizadas  3 Assembleias, além de uma Reunião Ampliada do CAECO).

É válido destacar a preocupação dos Estudantes em relação à continuidade das aulas nas condições que estão colocadas. Como foi debatido ontem, nem mesmo a administração da UEM, até naquele momento havia dado garantias práticas que preservassem a manutenção da Qualidade do Ensino.





Destacamos, que o atendimento destes pontos levantados (condições mínimas) não estão submetidos ao fim da Greve dos Funcionários Públicos (Técnicos), ou seja, é possível, caso se apresente alternativas, o retorno às aulas, sem o término da primeira, que continuaremos defendendo como Legítima;

Destacamos, que a precaridade das aulas e o não atendimento das condições mínimas abrem possibilidades legais para a contestação de sua manutenção, uma vez que não atendem aos pressupostos primários do que se entende por aula e faz da nossa Universidade a melhor do Paraná e do nosso Curso, um dos melhores do Brasil.


1º) Entendemos que uma parcela dos acadêmicos do Curso pode não concordar com as deliberações tomadas desde a última sexta-feira (14), data em que foi deflagada a Greve Estudantil (Paralisação) dos Estudantes do nosso Curso, contudo, tanto o Centro Acadêmico, como, principalmente, as Assembleias Gerais de Curso possuem a competência de deliberação em nome de todos os dicentes de Ciências Econômicas da UEM, conforme aponta o Estatuto da Entidade. Os Centros Acadêmicos, bem como o Diretório Central dos Estudantes  -  DCE, são entidades estudantis com representação legítima e assegurada no Estatuto da Universidade Estadual de Maringá.

2º) No processo de Greve, muitas reuniões e Assembleias ocorrem na Universidade, nos mais variados horários, e nos nossos encontros estamos debatendo todas as suas discussões, tanto que nas 4 ocasiões que falamos e pontuamos a nossa Greve Estudantil, a média de duração das conversas vem sendo de 2 horas. Desta forma, fica muito difícil resumir tudo em nossas Notas, ou em manifestações explicativas pelas redes sociais, por exemplo. A discussão central é o modelo de Universidade que queremos, e devemos entender que as nossas atitudes neste momento vão ecoar e trazer consequências para o médio e longo prazo. O debate não pode ser superficial. As grandes conquistas que tivemos na UEM, como a gratuidade do Ensino (a UEM já foi paga), bem como o atendimento de algumas das Pautas do Movimento de Ocupação da Reitoria de 2011, foram resultado de um grande processo de Mobilização dos Estudantes, que entenderam e compreenderam que a sua unidade muda sim o rumo das coisas. 

O nosso Curso de Economia, que deu origem à UEM, é exemplo de Luta e Mobilização, desde o primórdio os nossos alunos já se reuniam no auditório DACESE, ainda na época da Ditadura Militar, em defesa de muitos dos diretitos, que hoje todos nós temos acesso, e que as vezes não valorizamos no dia - dia. Muitos daqueles Estudantes, hoje fazem parte do corpo docente do nosso Departamento, ou já se aposentaram, caso, por exemplo, do nosso Patrono, Professor José James da SIlveira.

3º) Em cada Assembleia de Curso, notamos a presença de alguns amigos e amigos  que vão pela primeira vez, onde ao participar desses encontros, eles entendem a necessidade da nossa Paralisação. Até o momento, todos os encaminhamentos foram tomados por unanimidade, e sentimos o apoio da grande maioria dos Estudantes do Curso no dia - dia, uma vez que a adesão ao Movimento de Paralisação vem sendo quase que total. Desta forma, reforçamos o convite para que todos compareçam nas Assembleias de Curso, que levem a sua voz, opinião e voto, e busque com nós, alternativas para que o retorno às aulas ocorra o mais rápido possível. Compreendemos que muitos não podem comparecer, por diversas razões, contudo, as redes sociais são espaços para que coloquemos nossas questões, além disso elas podem ser passadas aos que estão comparecendo nas Assembleias, contudo, o ideal é que você preserve o seu direito legítimo e compareça pessoalmente nas tomadas de decisões.

4º) É válido destacar que a Suspensão das Aulas feita pelo Departamento é reflexo da Mobilização do Estudantes, que felizmente, de maneira organizada, se recusam a ter aulas em condições precárias, que não atendem sequer as condições estabelecidas pela própria Universidade e pelo Ministério da Educação - MEC. Em muitos departamentos, os estudantes já tiverem neste processo, aulas em baixo de árvore, por exemplo, dentre outras situações que são lamentáveis e que estamos apresentando em nossas discussões. É claro, que o bom diálogo entre o Centro Acadêmico com o Departamento de Economia é fundamental neste momento, como vem sendo, uma vez que facilita o entendimento dos direitos de ambos os lados. Dos nossos Professores, que não estão em Greve e dos nossos alunos, que possuem o direito de terem aula com condições mínimas. É atráves deste ótimo canal de comunicação que estamos de maniera tranquila buscando alternativas de forma conjunta para retornarmos imediatamente às aulas.


Centro Acadêmico de Economia José James da SIlveira (CAECO)
Comando de Greve do Curso de Ciências Econõmicas da Universidade Estadual de Maringá


"Quem Ama a UEM, Luta por ela"

Deliberações e discussões de ontem (20) no COU






****PARA A MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO ENSINO, COMO É POSSÍVEL NOTAR, NADA AINDA FOI FEITO, NO MÁXIMO FALADO, CONTUDO, A PRÁTICA AINDA É A MESMA****


Confira as discussões e as deliberações de ontem (20) do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Maringá  (COU/UEM)


Casa Civil reafirma acordo com reitores
O secretário-chefe da Casa Civil do governo do Paraná, Luiz Eduardo Sebastiani, encaminhou, na manhã desta quinta-feira, dia 20, e-mail reafirmando o acordo com os reitores das universidades estaduais paranaenses em relação às negociações com os agentes universitários paralisados desde 11 deste mês. O ofício, enviado ao reitor Júlio Santiago Prates Filho, informa que a mensagem do Projeto de Lei do Plano de Carreira dos Agentes Universitários será enviado à Assembleia Legislativa até 19 de outubro e que implantação dos valores salariais do novo Plano ocorrerá no mês de janeiro de 2013.

Veja a íntegra do e-mail no link.


COU delibera
O Conselho Universitário (COU) da UEM se reuniu, nesta quinta-feira (20), para discutir, com o reitor Júlio Santiago Prates Filho e a vice-reitora Neusa Altoé, a paralisação dos agentes universitários da instituição, e deliberou, por maioria absoluta de seus membros, que a Reitoria deverá garantir as condições necessárias para a normalidade das aulas e dar à Reitoria autonomia sobre a forma na qual a mesma irá providenciar tal deliberação.

Da mesma maneira como fez ontem, em reunião com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP), o reitor falou sobre o resultado das negociações ocorridas em Curitiba, entre os reitores das instituições de ensino superior e os secretários estaduais da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Alipio Leal); e Administração e Previdência (Jorge de Bem), e repassado aos comandos de greve, na terça-feira (18), em Foz do Iguaçu.

Ao final do encontro com o COU, o reitor e a vice-reitora receberam, dos alunos, uma pauta de reivindicações por melhores condições de funcionamento da UEM.


Reitor notifica comando de greve
O reitor Júlio Santiago Prates Filho notificou, nesta quinta-feira, o comando de greve do Sindicato dos trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar) de que tomará as medidas no sentido de responsabilizar seus integrantes em caso de eventual descumprimento da Lei no 7.783 (que dispõe sobre o exercício do direito de greve e define as atividades essenciais, além de regular o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade). 



Reitoria abre os portões de acesso ao câmpus-sede

Os portões de acesso ao câmpus-sede da Universidade Estadual de Maringá foram abertos, nesta sexta-feira (21), pela Reitoria da UEM, em cumprimento à decisão tomada, ontem, pelo Conselho Universitário (COU), que, por maioria absoluta de seus membros, deliberou que a Reitoria deveria garantir as condições necessárias para a normalidade das aulas. O Conselho também deu à Reitoria autonomia sobre a forma na qual a mesma irá providenciar tal deliberação.    

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Deliberações: Reunião Ampliada do Centro Acadêmico de Economia



Antes de apontarmos as Deliberações da última Reunião Ampliada do Centro Acadêmico de Economia José James da SIlveira - CAECO, vamos destacar alguns pontos:


1º) Entendemos que uma parcela dos acadêmicos do Curso pode não concordar com as deliberações tomadas desde a última sexta-feira (14), data em que foi deflagada a Greve Estudantil (Paralisação) dos Estudantes do nosso Curso, contudo, tanto o Centro Acadêmico, como, principalmente, as Assembleias Gerais de Curso possuem a competência de deliberação em nome de todos os dicentes de Ciências Econômicas da UEM, conforme aponta o Estatuto da Entidade. Os Centros Acadêmicos, bem como o Diretório Central dos Estudantes  -  DCE, são entidades estudantis com representação legítima e assegurada no Estatuto da Universidade Estaual de Maringá.

2º) No processo de Greve, muitas reuniões e Assembleias ocorrem na Universidade, nos mais variados horários, e nos nossos encontros estamos debatendo todas as suas discussões, tanto que nas 4 ocasiões que falamos e pontuamos a nossa Greve Estudantil, a média de duração das conversas vem sendo de 2 horas. Desta forma, fica muito difícil resumir tudo em nossas Notas, ou em manifestações explicativas pelas redes sociais, por exemplo. A discussão central é o modelo de Universidade que queremos, e devemos entender que as nossas atitudes neste momento vão ecoar e trazer consequências para o médio e longo prazo. O debate não pode ser superficial. As grandes conquistas que tivemos na UEM, como a gratuidade do Ensino (a UEM já foi paga), bem como o atendimento de algumas das Pautas do Movimento de Ocupação da Reitoria de 2011, foram resultado de um grande processo de Mobilização dos Estudantes, que entenderam e compreenderam que a sua unidade muda sim o rumo das coisas. 

O nosso Curso de Economia, que deu origem à UEM, é exemplo de Luta e Mobilização, desde o primórdio os nossos alunos já se reuniam no auditório DACESE, ainda na época da Ditadura Militar, em defesa de muitos dos diretitos, que hoje todos nós temos acesso, e que as vezes não valorizamos no dia - dia. Muitos daqueles Estudantes, hoje fazem parte do corpo docente do nosso Departamento, ou já se aposentaram, caso, por exemplo, do nosso Patrono, Professor José James da SIlveira.

3º) Em cada Assembleia de Curso, notamos a presença de alguns amigos e amigos  que vão pela primeira vez, onde ao participar desses encontros, eles entendem a necessidade da nossa Paralisação. Até o momento, todos os encaminhamentos foram tomados por unanimidade, e sentimos o apoio da grande maioria dos Estudantes do Curso no dia - dia, uma vez que a adesão ao Movimento de Paralisação vem sendo quase que total. Desta forma, reforçamos o convite para que todos compareçam nas Assembleias de Curso, que levem a sua voz, opinião e voto, e busque com nós, alternativas para que o retorno às aulas ocorra o mais rápido possível. Compreendemos que muitos não podem comparecer, por diversas razões, contudo, as redes sociais são espaços para que coloquemos nossas questões, além disso elas podem ser passadas aos que estão comparecendo nas Assembleias, contudo, o ideal é que você preserve o seu direito legítimo e compareça pessoalmente nas tomadas de decisões.

4º) É válido destacar que a Suspensão das Aulas feita pelo Departamento é reflexo da Mobilização do Estudantes, que felizmente, de maneira organizada, se recusam a ter aulas em condições precárias, que não atendem sequer as condições estabelecidas pela própria Universidade e pelo Ministério da Educação - MEC. Em muitos departamentos, os estudantes já tiverem neste processo, aulas em baixo de árvore, por exemplo, dentre outras situações que são lamentáveis e que estamos apresentando em nossas discussões. É claro, que o bom diálogo entre o Centro Acadêmico com o Departamento de Economia é fundamental neste momento, como vem sendo, uma vez que facilita o entendimento dos direitos de ambos os lados. Dos nossos Professores, que não estão em Greve e dos nossos alunos, que possuem o direito de terem aula com condições mínimas. É atráves deste ótimo canal de comunicação que estamos de maniera tranquila buscando alternativas de forma conjunta para retornarmos imediatamente às aulas.

5) Ontem, pela primeira vez, não atingimos o quorum mínimo para que a Assembleia Geral pudesse ser deliberativa, faltou cerca de 7 estudantes, desta forma, atendendendo as disposições legais do nosso Estatudo, tranformamos a Assembleia em uma reunião ampliada do Centro Acadêmico, entidade deliberativa dos estudantes de Ciências Econômicas da UEM, assegurando desta forma a legitimidade e legalidade das deliberações ali tomadas, uma vez que o Cento Acadêmico é a entidade máxima de representação do corpo discente do nosso Curso.


DELIBERAÇÕES:

Diante da forte Mobilização dos Estudantes de Ciências Econômicas da UEM;

Diante da não garantia das condições mínimas apontadas pelos Estudantes de Ciências Econômicas da UEM na última Assembleia Geral de Curso;
Diante  das importantes reuniões que ocorreram na Universidade durante essa semana, contudo, sem avanços significativos;
Diante da reunião formal do Departamento de Economia que será realizada nesta quinta-feira (20) às 16h.

deliberou-se
1) Pela manutenção da GREVE ESTUDANTIL dos Estudantes de Ciências Econômicas da Universidade Estadual de Maringá, até que as condições mínimas para a realização das aulas sejam restabelecidas.

Destacamos, que o atendimento destes pontos levantados não estão submetidos ao fim da Greve dos Funcionários Públicos (Técnicos), ou seja, é possível, caso se apresente alternativas, o retorno às aulas, sem o término da primeira, que continuaremos defendendo como Legítima;

Destacamos, que a precaridade das aulas e o não atendimento das condições mínimas abrem possibilidades legais para a contestação de sua manutenção, uma vez que não atendem aos pressupostos primários do que se entende por aula e faz da nossa Universidade a melhor do Paraná e do nosso Curso, um dos melhores do Brasil.


2) Assembleia Geral do Curso de Ciências Econômicas da UEM, marcada para a próxima sexta-feira (21), às 18h00 e 18h30 na presença de quorum mínimoa para deliberações, em segunda chamada, em local ainda indefinido, tendo como Pauta, a Suspensão ou Manutenção da Greve Estudantil do nosso Curso.

Destacamos, que permanecemos em Greve tanto na quinta-feira (20) como na sexta-feira (21).
3) Presença de todos os alunos, que puderem, na reunião do Departamento de Economia que acontecerá hoje às 16h no auditório 1 do bloco C-34 (Economia), com o intuito de esclarecer todo o Movimento dos Estudantes do nosso Curso, bem como os de toda Universidade, e buscar meios para que as aulas sejam retomadas.

4) Presença de todos os alunos, que puderem, na reunião do Conselho Universitário - COU que acontecerá hoje às 14h na sala dos Colegiados Superiores da UEM (na Reitoria), com o intuito de acompanhar as deliberações deste Conselho e esclarecer todo o Movimento dos Estudantes do nosso Curso, bem como os de toda Universidade, e buscar meios para que as aulas sejam retomada.

NESTE MOMENTO OS ACADÊMICOS DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ, PERMANECEM EM GREVE.

Acadêmico de Economia, compareça na Assembleia da próxima sexta-feira, preserve o seu direito legítimo de participar das decisões do seu Curso e da sua Universidade. Foi desta forma, que o nosso Curso foi criado a 50 anos, e a a nossa UEM se tornou gratuita e a Melhor Universidade do Paraná!!!!

Centro Acadêmico de Economia José James da SIlveira (CAECO)
Comando de Greve do Curso de Ciências Econõmicas da Universidade Estadual de Maringá


"Quem Ama a UEM, Luta por ela"

Carta à Comunidade UEM (via Movimente-Se UEM)




* Em alguns Cursos a Greve Estudantil foi Suspensa*


Nota de apoio aos servidores

Carta a Comunidade UEM: ESTUDANTES EM GREVE

Estimad@s Trabalhadores e Estudantes da UEM,

Na última sexta-feira, os estudantes, reunidos em Assembleia Geral, convocaram uma Greve Estudantil em apoio à greve dos funcionários, sendo retirada uma proposta de que cada centro e entidade poderia fazer sua própria assembleia discutindo a adesão à greve. Os motivos que levaram, nós estudantes, a fazermos isso se dão através de dois momentos distintos.

Num primeiro momento, as condições que a greve impõe ao funcionamento da universidade não possibilita que possamos ter aulas em condições normais. E não faria o menor sentido que encarássemos essa situação culpando os servidores, tão importantes para o funcionamento da nossa instituição. Parece-nos claro que, em uma situação como essa, é a intransigência do governo do Estado, que mostra descaso, se recusando a atender as reivindicações dos grevistas, que deve ser responsabilizado.

Em um segundo momento, mobilizações como essa, mostram a todas as categorias da universidade, a verdadeira situação precária para a qual, cada vez mais, estamos caminhando. Cada vez mais a universidade pública é estrangulada financeiramente pelo governo do Estado, não conseguindo, na maioria das vezes, nem arcar com suas próprias despesas. Isso se reflete principalmente na precarização dos contratos de trabalho dos funcionários públicos aqui lotados (tanto professores como funcionários), e no progressivo abandono do primado da qualidade em função da economia e da privatização. Para darmos um exemplo que demonstra bem essas duas questões, basta relembrarmos que o quadro de funcionários públicos atual da universidade há muito deixou de ser aumentado, mesmo com o aumento do número de cursos. Muito pelo contrário. O número de funções dos funcionários públicos aumentaram, enquanto o salário permanece o mesmo.

Para os estudantes isso se reflete também nas condições de ensino que a universidade não nos proporciona. Cursos novos sem salas de aula, sem laboratórios, sem professores. Ausência de uma moradia estudantil (Casa do Estudante). Estrutura do R.U. insuficiente para atender a demanda. Biblioteca insuficiente. Corte nas bolsas, e por aí vai.

A nossa mobilização, nesse momento da história da UEM, é legítima e necessária. A universidade não só deve combater a sua precarização e privatização, como deve sempre se mobilizar para exigir do governo que condições melhores de estudo e de trabalho sejam implantadas. Para os estudantes, se abster desse processo de mobilização que os funcionários iniciaram, significa se abster de, de alguma forma, trabalhar para reverter esse quadro, e isso em si já é um posicionamento político contra a universidade pública, não importa como ele seja justificado.

Nesse momento estamos nos reunindo nos nossos espaços de discussão: Centros Acadêmicos, Assembleias e Reuniões e etc., e queremos,junto a professores e funcionários, construir uma grande pauta a ser exigida do governo do Estado, que é o principal agente da privatização e da precarização na nossa universidade. Estamos todos no mesmo barco, um barco cheio de buracos e que , se não fizermos nada, vai aos poucos terminar de afundar.
             
Até o momento aderiram a GREVE (por ordem de adesão): CTC - Umuarama, Educação Física, Economia, Arquitetura e Urbanismo, Comunicação e Multimeios, Artes Visuais, Geografia, Centro de Ciências Humanas, Centro de Ciências da Saúde.

via Movimente-Se UEM

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Nota de apoio aos servidores (via Movimente-Se UEM)




* Em alguns Cursos a Greve Estudantil foi Suspensa*

ESTUDANTES EM APOIO AOS SERVIDORES DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS!

“O servidor é nosso amigo! Mexeu com ele mexeu comigo!”

Os estudantes apoiam e aderem a luta dos servidores da UEM!  Nós estudantes, em Assembleia Geral, deflagramos greve em apoio aos servidores e pela unificação de nossas pautas: lutamos por uma universidade pública e de qualidade! Estamos construindo assembleias nos cursos por Centros de ensino para debater a greve e fortalecer o movimento junto aos servidores. Neste processo de mobilização já temos a adesão dos estudantes da maioria dos cursos do CCH e CCS, e outros como os cursos novos (Comunicação e Multimeios, Bioquímica, Artes Visuais), Arquitetura e Urbanismo e Economia. No campus de Umuarama, os estudantes também aderiram a greve.  Ainda durante esta semana vamos realizar assembleias do CTC, CCB e CCE e, na quinta-feira (20/09), realizaremos um Ato com concentração às 15h no DCE e às 17h30 Assembleia dos Estudantes. Convidamos os servidores a comparecerem e construírem este ato, em defesa da universidade pública!

Há tempos que nós estudantes estamos sem condições adequadas para ensino, pesquisa e extensão de qualidade, além da falta de uma política séria de acesso e permanência estudantil na UEM. Somos os bolsistas-trabalho que tapam os buracos na falta de contratação de funcionários, não temos um R.U que comporta a demanda da universidade principalmente pela escassez de servidores no restaurante, nos falta estrutura adequada em todos os campi, não temos sequer uma Casa do Estudante!

Assim como os servidores que têm se deparado com essa situação precária, com um quadro extremamente reduzido de funcionários efetivos, o que sobrecarrega e precariza ainda mais as suas condições de trabalho, e leva diretamente à terceirização de setores importantes para o pleno funcionamento da instituição.

Reconhecemos a legitimidade e a importância da luta dos servidores, principalmente por escancarar esse processo de precarização que estamos vivenciando e a falta de comprometimento e investimento do governo estadual nas instituições públicas de ensino, que empurra para privatização e terceirização.

Estamos ao lado dos servidores porque a luta é uma só: É a luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade!!!


via Movimente-Se UEM