No último dia 22 de março (sexta-feira) foi realizada a
primeira Assembleia Geral dos Estudantes do Curso de Ciências Econômicas
da Universidade Estadual de Maringá (UEM) de 2013, em
Pauta: Infraestrutura do Bloco C-34 (Campus Sede - Economia).
A Assembleia Geral é a maior instância de deliberação do
Corpo Discente do nosso Curso, segundo o Estatuto do Centro Acadêmico de
Economia José James da Silveira (CAECO).
A
primeira Assembleia Geral abordou as condições de Infraestrutura do Bloco C-34,
estrutura que concentra as aulas do Curso de Ciências Econômicas da UEM
(Graduação e Pós-graduação), além de outros cursos da Universidade.
BLOCO
C-34
Em
2009 foi inaugurado o bloco C-34 do Campus Sede da Universidade Estadual de
Maringá (UEM), portanto, uma estrutura que podemos considerar como nova e que
atende além do Curso de Ciências Econômicas (Graduação e Pós-graduação) outros
Cursos da nossa Instituição, e já apresenta um problema crônico no seu
elevador. Por diversos momentos entre a sua inauguração até hoje ele teve
o seu funcionamento interrompido. Em especial, nos últimos dois anos a situação
se agravou. Durante todo esse período somos testemunhas do empenho do
Departamento de Economia e do Centro de Ciências Sociais Aplicadas na cobrança
e busca de uma solução junto a Administração da Universidade. Tanto que
o Centro Acadêmico de Economia sempre acompanhou esse processo. A
própria Administração da UEM esteve presente por diversas vezes no bloco
buscando soluções, por intermédio, da Prefeitura do Campus (PCU). Fato
concreto é que as medidas não surtiram efeito definitivo e o elevador se
encontra novamente sem funcionar desde o fim do último semestre de 2012. Tal
fato cria uma série de problemas para a Comunidade que transita no bloco, uma
vez que causa um problema de Acessibilidade.
ACESSIBILIDADE
De
acordo com o Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de
2004, Acessibilidade está relacionada em fornecer condição para
utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte
e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa
portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida. No mesmo documento,
barreiras são definidas como qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça
o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a
possibilidade de as pessoas se comunicarem ou terem acesso à informação. O
problema enfrentado no bloco C-34 inviabiliza o cumprimento do Decreto nº
5.296 de 2 de dezembro de 2004. No período em que o elevador não funcionou
foram diversas as situações em que a Comunidade que frequenta este espaço teve
dificuldades de Acessibilidade, por diversas razões de limitação no
deslocamento para os dois andares do prédio.
MOBILIZAÇÃO
Neste
ano a situação ficou insustentável. Turmas da graduação possuem aulas com uma
Professora da Instituição que necessita do elevador. Como medida paliativa as
turmas estavam tendo aulas no térreo em um espaço que passaria a ser utilizado
por outras atividades da Universidade, previamente acordadas. A “solução”
que nos foi colocada era de transferir essas aulas para outro bloco,
alternativa que o Centro Acadêmico de Economia não concorda, uma vez que
entendemos que o problema não está nas pessoas e sim no elevador e no bloco que
não atende os direitos mínimos de Acessibilidade apontados. Transferir as aulas
seria um meio de manter o elevador sem funcionar e esconder a nossa real
dificuldade.
PARALISAÇÃO
No
dia 6 de março as aulas de Introdução as Ciências foram transferidas para o
Bloco E-46. A transferência que não seguiu o ritual habitual da
Instituição (estamos apurando e divulgaremos na próxima semana) foi
desastrosa. Ao chegar à sala transferida, os estudantes observaram que a mesma
estava sendo ocupada por outra turma, resultado: ficaram sem aula. Em
Assembleia Geral do primeiro ano, os estudantes em um ato corajoso e de
estrema maturidade política deliberaram pela paralisação das aulas da
disciplina até que houvesse uma manifestação da UEM no sentido de equacionar o
problema de Acessibilidade enfrentado e solicitaram também o retorno imediato
de suas aulas para o Bloco C-34.
CONQUISTAS
Após
duas semanas de forte Mobilização, os estudantes do primeiro ano noturno
tiveram o retorno de suas aulas para o Bloco C-34 e a Administração da UEM
encaminhou um técnico ao bloco para avaliar a situação do elevador.
OUTROS
PROBLEMAS
Durante
os dias que estiveram sem aula os estudantes do primeiro ano, juntamente com o
Centro Acadêmico levantaram outras eventuais irregularidades apresentadas no
Bloco C-34. No começo do ano, o CAECO solicitou ao Departamento de Economia uma
vistoria do Corpo de Bombeiros para avaliar as condições de segurança do bloco.
O parecer do Corpo de Bombeiros preocupa, uma vez que foram diagnosticadas
outras necessidades para adequar o Bloco C-34 aos padrões de segurança
exigidos.
DELIBERAÇÕES
DA 1ª ASSEMBLEIA GERAL DE CURSO
Com
a sinalização de outros problemas de Infraestrutura, o Centro Acadêmico
convocou uma Assembleia Geral de Curso para debater o tema. A Assembleia foi
realizada no último dia 22 de março (sexta-feira) e deliberou:
1) Pela abertura de
Sindicância (Interna na UEM) para averiguar todas as eventuais irregularidades
na estrutura do bloco C-34, tendo por objetivo garantir a Segurança da
Comunidade que o frequenta.
A
medida é preventiva tendo o intuito de verificar a Segurança da Comunidade que
o frequenta o bloco C-34. Durante o período de vistoria buscaremos junto com a
Universidade equacionar todos os pontos apontados pelo Corpo de Bombeiros e os
demais que eventualmente surgirem.
O
procedimento é natural e faz de uma Política de prevenção. O CAECO juntamente
com todo o Corpo Discente do nosso Curso soma esforços junto com a
Administração do DCO, CSA e UEM.
A
próxima Assembleia Geral de Curso será realizada no dia 1º de Abril, 18h00 em
primeira chamada e 18h15 em segunda chamada no Auditório-13 do bloco C-34, onde
será apresentado o parecer do Corpo de Bombeiros, outros informes e serão
tirados os encaminhamentos do Movimento.
O
Centro Acadêmico de Economia entende que equacionar os problemas levantados
significa enfrentá-los. São naturais essas adequações e é preciso coragem para
reconhecê-las.
A
própria Câmara Municipal de Vereadores de Maringá precisa de adequações, após
vistoria feita neste ano. A prevenção é fundamental.
Para
este tema, estamos em Assembleia permanente, qualquer novidade publicaremos nos
nossos murais do bloco, passaremos em sala e divulgaremos em nossas mídias
sociais.
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