quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Câmara discute terceirização do Parque do Ingá nesta quinta-feira


 

Câmara discute terceirização do Parque do Ingá nesta quinta-feira
  
Após ser adiado na última sessão, o polêmico projeto que permite a terceirização de alguns dos serviços do Parque do Ingá volta para a pauta da Câmara Municipal na tarde desta quinta-feira (8). A proposta pede que seja autorizada a abertura de licitação para a exploração de serviços pela iniciativa privada, como lanchonete, loja de souvenir, sanitários, tirolesa, arvorismo, locação de bicicletas, redário, guerra d´água, quiosque para massagens, estacionamento, locação de carrinhos elétricos e de pedalinhos.

Conforme o projeto, o vencedor deve manter a entrada do parque gratuita, cobrando apenas pelos serviços citados acima. Os equipamentos foram adquiridos pelo município e, boa parte da estrutura, como o arvorismo e a tirolesa, já está instalada, mas o uso ainda não é permitido. 

Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, após o projeto ser aprovado vai ser aberto um edital de licitação em que todas as atrações vão ser concedidas dentro de um pacote único.

O vencedor vai ser aquele que propor o menor custo para os usuários do Parque do Ingá. A intenção da administração é que todas as atrações estejam funcionando até o fim deste ano. A empresa vencedora vai ser responsável também pela segurança interna do parque.

Discussão

O projeto causou polêmica na última sessão. O vereador Humberto Henrique (PT) disse que o Parque do Ingá é uma reserva natural, e que é necessário avaliar com cuidado para evitar impactos ambientais. "Temos que nos questionar o que queremos para aquela área. Um parque de diversões ou a manutenção da natureza", diz. 

O líder do Executivo na Câmara, vereador Heine Macieira (PP), discorda dessa visão. "O parque já é um patrimônio dos moradores da região do jeito que está. O objetivo desse projeto é dar maiores atrativos ao local, com objetivos turísticos. Não sei como uma lanchonete ou um pedalinho irão causar um impacto ambiental no local", diz. 

Segundo ele, o Município não tem como administrar todos os serviços. "Existem gastos com manutenção, segurança dos equipamentos, organização das atividades, contratação de pessoas capacitadas, e o município não tem como arcar com todas essas responsabilidades, mas é possível direcionar a terceiros, que podem fazer isso com mais dedicação", aponta. 

A sessão da Câmara de Maringá começa às 16h desta quinta-feira.


via O Diário


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