Hoje
no Brasil o direito ao voto é assegurado a todos os cidadãos. Mas nem
sempre foi assim. Em 1822, um pouco depois da independência do País, só
votavam os homens brancos e ricos.
Faz
só 78 anos que a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas
eleições nacionais. Esse direito foi obtido por meio do Código Eleitoral
Provisório, de 24 de fevereiro de 1932. Mesmo assim, a conquista não
foi completa. O código permitia apenas que mulheres casadas (com
autorização do marido), viúvas e solteiras com renda própria pudessem
votar.
As
restrições ao pleno exercício do voto feminino só foram eliminadas no
Código Eleitoral de 1934. No entanto, o código não tornava obrigatório o
voto feminino. Apenas o masculino. O voto feminino, sem restrições, só
passou a ser obrigatório em 1946
Naquele
mesmo ano, a professora Celina Guimarães de Mossoró (RN), se tornou a
primeira brasileira a fazer o alistamento eleitoral. A conquista
regional desse direito beneficiou a luta feminina da expansão do "voto
de saias" para todo o país.
A
primeira mulher escolhida para ocupar um cargo eletivo é do Rio Grande
do Norte. Foi Alzira Soriano, eleita prefeita de Lajes, em 1928, pelo
Partido Republicano. Mas ela não terminou o seu mandato. A Comissão de
Poderes do Senado anulou os votos de todas as mulheres.
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