Câmara aprova terceirização de serviços no Parque do
Ingá
A Câmara de Vereadores de Maringá aprovou na
tarde desta quinta-feira (8) o projeto de lei que permite a terceirização de
alguns dos serviços do Parque do Ingá.
Após ter sido adiada na última sessão, a proposta do Executivo foi aprovada em
primeira discussão por dez votos a quatro.
Pelo projeto, o Município fica
autorizado a outorgar a concessão do uso de espaços e equipamentos do Parque do
Ingá. Entre as atrações que serão gerenciadas pelo vencedor da licitação estão:
a lanchonete, loja de souvenir, sanitários, tirolesa, circuito de arvorismo,
redário, guerra d´água, quiosque para massagens, estacionamento e locação de
bicicletas, carrinhos elétricos e pedalinhos.
Os quatro parlamentares que se posicionaram contra a proposta
foram: Humberto Henrique (PT), Manoel Sobrinho (PCdoB), Mário Verri (PT) e Marly Martin(PPL).
Durante a sessão, Henrique lembrou que o Parque do Ingá é uma unidade de
conservação e que o projeto deveria ser mais discutido. “Que conceito de parque
que a gente quer? Algo contemplativo, que respeite a natureza ou um parque de
diversões?”
Na sessão da próxima terça-feira (13), o projeto será votado
em segunda discussão, quando poderá receber emendas. Caso isso ocorra, ainda
haverá uma terceira discussão.
Sem cobrança de entrada
Na mensagem encaminhada ao
legislativo, o prefeito Silvio Barros (PP) explicou que a concessão de uso
não implicará na cobrança de entrada ao Parque do Ingá. “A cobrança
restringir-se à somente à operação de atividades que não são de competência do
Poder Público, ou seja, para atividades que funcionarão como agregadores de
atratividade”, explicou.
Parque contemplativo
Considerado um dos principais pontos turísticos de Maringá, o
Parque do Ingá ficou fechado por mais de dois anos. A medida foi tomada em
abril de 2009, após a morte de 21 macacos, suspeitos de terem febre amarela.
Exames comprovaram que os primatas contraíram herpes.
A Prefeitura de Maringá optou por manter o local fechado para
a realização de uma grande reforma. Mesmo sem a conclusão das obras, o espaço foi reaberto definitivamente em junho do ano passado,
por conta dos pedidos da população.
Segundo o prefeito Silvio Barros (PP), houve uma mudança conceitual
sobre o Parque do Ingá. “Antes ele era contemplativo. Na revitalização eu
entendi que precisava transformá-lo em interativo porque eu acho que é mais
atraente. Acho que assim o parque pode se tornar um ponto turístico de
referência, inclusive na região. Então, existiu um esforço da nossa parte em
colocar essa ideia em prática nos últimos anos”, explicou.
via Gazeta Maringá
Parque do Ingá
Tais espaços de
convivência vem sendo revitalizados ou construídos letargicamente desde 2009,
quando o Parque foi fechado para reforma, e desde sua inauguração em 2011, por
pressão das entidades e meios de comunicação, ainda não foram totalmente
concluídos. Para isso, o Ministério das Cidades repassou a gestão Barros/Pupin
o montante de R$ 2.287.088,10.
Os equipamentos
que serão entregues a iniciativa privada também foram adquiridos com verbas
Federais.
Os 10 pedalinhos custaram R$ 45,420,00, além de 09 carrinhos
elétricos ao custo de R$ 3.916,00 cada (02 deles foram roubados do almoxarifado
central do Município durante a onda de assaltos que o mesmo sofreu em 2011).
O Parque
completou 41 anos em 20012, e é uma das áreas verdes deixadas pela Companhia
Melhoramentos do Norte do Paraná na região, e ainda conserva centenas de
árvores nativas e espécimes da fauna local, como o sagui, que sofre com a falta
de trato e se arrisca em busca de alimentos diariamente na pista de caminhada
que circunda a mata.
via Folha Maringá
Comunidade organiza nova Manifestação contra a Terceirização do Parque do Ingá para a próxima terça-feira (13), data em que a Câmara votará o Projeto em segunda discussão
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