sábado, 10 de novembro de 2012

Câmara aprova terceirização de serviços no Parque do Ingá






Câmara aprova terceirização de serviços no Parque do Ingá

Câmara de Vereadores de Maringá aprovou na tarde desta quinta-feira (8) o projeto de lei que permite a terceirização de alguns dos serviços do Parque do Ingá. Após ter sido adiada na última sessão, a proposta do Executivo foi aprovada em primeira discussão por dez votos a quatro.

Pelo projeto, o Município fica autorizado a outorgar a concessão do uso de espaços e equipamentos do Parque do Ingá. Entre as atrações que serão gerenciadas pelo vencedor da licitação estão: a lanchonete, loja de souvenir, sanitários, tirolesa, circuito de arvorismo, redário, guerra d´água, quiosque para massagens, estacionamento e locação de bicicletas, carrinhos elétricos e pedalinhos.

Os quatro parlamentares que se posicionaram contra a proposta foram: Humberto Henrique (PT), Manoel Sobrinho (PCdoB), Mário Verri (PT) e Marly Martin(PPL). Durante a sessão, Henrique lembrou que o Parque do Ingá é uma unidade de conservação e que o projeto deveria ser mais discutido. “Que conceito de parque que a gente quer? Algo contemplativo, que respeite a natureza ou um parque de diversões?”

Na sessão da próxima terça-feira (13), o projeto será votado em segunda discussão, quando poderá receber emendas. Caso isso ocorra, ainda haverá uma terceira discussão.

Sem cobrança de entrada
Na mensagem encaminhada ao legislativo, o prefeito Silvio Barros (PP) explicou que a concessão de uso não implicará na cobrança de entrada ao Parque do Ingá. “A cobrança restringir-se à somente à operação de atividades que não são de competência do Poder Público, ou seja, para atividades que funcionarão como agregadores de atratividade”, explicou.

Parque contemplativo
Considerado um dos principais pontos turísticos de Maringá, o Parque do Ingá ficou fechado por mais de dois anos. A medida foi tomada em abril de 2009, após a morte de 21 macacos, suspeitos de terem febre amarela. Exames comprovaram que os primatas contraíram herpes.

A Prefeitura de Maringá optou por manter o local fechado para a realização de uma grande reforma. Mesmo sem a conclusão das obras, o espaço foi reaberto definitivamente em junho do ano passado, por conta dos pedidos da população.

Segundo o prefeito Silvio Barros (PP), houve uma mudança conceitual sobre o Parque do Ingá. “Antes ele era contemplativo. Na revitalização eu entendi que precisava transformá-lo em interativo porque eu acho que é mais atraente. Acho que assim o parque pode se tornar um ponto turístico de referência, inclusive na região. Então, existiu um esforço da nossa parte em colocar essa ideia em prática nos últimos anos”, explicou.

via Gazeta Maringá

Parque do Ingá

Tais espaços de convivência vem sendo revitalizados ou construídos letargicamente desde 2009, quando o Parque foi fechado para reforma, e desde sua inauguração em 2011, por pressão das entidades e meios de comunicação, ainda não foram totalmente concluídos. Para isso, o Ministério das Cidades repassou a gestão Barros/Pupin o montante de R$ 2.287.088,10.

Os equipamentos que serão entregues a iniciativa privada também foram adquiridos com verbas Federais.

Os 10 pedalinhos custaram R$ 45,420,00, além de 09 carrinhos elétricos ao custo de R$ 3.916,00 cada (02 deles foram roubados do almoxarifado central do Município durante a onda de assaltos que o mesmo sofreu em 2011).

O Parque completou 41 anos em 20012, e é uma das áreas verdes deixadas pela Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná na região, e ainda conserva centenas de árvores nativas e espécimes da fauna local, como o sagui, que sofre com a falta de trato e se arrisca em busca de alimentos diariamente na pista de caminhada que circunda a mata.

via Folha Maringá




Comunidade organiza nova Manifestação contra a Terceirização do Parque do Ingá para a próxima terça-feira (13), data em que a Câmara votará o Projeto em segunda discussão

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