LIVRES!
A palavra vadia ganhou um novo significado nos últimos tempos. Um policial do Canadá alegou em seu depoimento sobre a segurança no campus da Universidade de Toronto que para evitar estupros, as mulheres não deveriam se vestir como “vadias”. Isso causou a revolta de muitos, e como protesto, iniciaram às Marchas pelo mundo.
No dia 10/06,domingo, ocorreu a 1° Marcha das Vadias de Maringá. E foi lindo! Quase 500 pessoas cantaram, marcharam e apoiaram a luta, que não se trata apenas de uma questão de combate a violência sexual, como alguns pensam.
Mulheres sofrem outros tipos de violência: física, psicológica e econômica . Que de certa forma, também são abordadas como reividicações das Marchas. Algumas questões importantes:
- Distorções de salários entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções.
- Sociedade Brasileira de Pediatria aponta que a amamentação regular, por seis meses, reduz vários riscos a criança. No entanto, na maioria das empresas ainda vigoram 4 meses de licença maternidade.
- Um número significativo de mulheres morrem em decorrência de um aborto clandestino.
- A cada 15 segundos uma mulher sofre algum tipo de violência, entre muitas outras questões.
O fato é que a sociedade precisa acordar, e mais do que nunca atender, debater as diversas necessidades de nós mulheres. Vivemos ainda reflexos de uma sociedade machista, que desenha a mulher como um objeto, e/ou impõe como SUA (apenas sua),a função da educação dos filhos, realização das atividades do lar e etc. Isso precisa mudar.
Marchemos pois, vadias. E não se esqueçam: se não lutarmos por nossos direitos, ninguém o fará.
Beatriz Fernandes Pereira
Vice Presidenta do CA de Economia "José James da Silveira"
Um comentário:
Clap, clap, clap... assino embaixo. Mulheres do mundo inteiro, uni-vos.
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