sábado, 23 de junho de 2012

Assembleia do último dia 21 de junho mantêm indicativo de greve e organiza paralisações na UEM




Servidores da UEM mantêm indicativo de greve e organizam paralisações (O Diário de Maringá)

A assembleia ocorreu um dia após uma nova rodada de negociação entre os sindicatos que representam a categoria e o Governo do Estado. No encontro de quinta-feira (21) em Curitiba, o governo propôs uma nova metodologia de trabalho para organizar o PCCS que exclui os reitores das universidades estaduais do Paraná.

Segundo o presidente do Sindicato em Estabelecimentos de Ensino em Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, a proposta foi aceita pelos servidores, porém com ressalvas. "Nós aceitamos que os trabalhos fiquem a cargo das centrais sindicais, mas queremos a participação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e da Secretaria da Administração e Previdência (Seap) para garantir que as discussões não fiquem apenas na conversa", diz.

Outra ação do movimento será o envio de expedientes a autoridades políticas - prefeitos, vereadores, deputados e senadores - de Maringá e demais cidades onde a UEM se faz presente através de extensões como intuito de informá-los sobre a política do governo estadual frente às universidades.

"Neste documento serão relatados os cortes de verbas, as condições de trabalho de professores e servidores e, principalmente, a falta de valorização do capital humano demonstrado por meio da demora e descaso com a restruturação dos PCCS", diz Rossato.

Ainda segundo o presidente do Sinteemar, as autoridades serão convidadas a participar dos atos e das audiências públicas previstas no calendário de mobilização. "Essa briga não é só dos servidores, até porque a UEM não pertence a categoria, a UEM é da comunidade", justifica.

Sobre uma possível interferência no concurso vestibular de inverno da UEM, Rossato diz que a possibilidade não foi descartada e será debatida no proximo dia 29 de junho.

A primeira paralisação vai acorrer em Cascavel com a participação dos sindicatos de todas as universidades estaduais. Em Maringá, os atos estão agendados para a segunda quinzena de julho. O calendário prevê mobilizações e paralisações até o início de agosto, data do indicativo de greve e fim do recesso acadêmico em todo o Estado.

Fonte: O Diário de Maringá


Desorganização e incompetência  do Governo revolta Servidores (SINTEEMAR)

Na tarde de hoje, 22 de junho, foi realizada no Restaurante Universitário (RU-I), nova sessão da assembleia permanente para transmitir os informes da reunião com o governo ocorrida na quinta-feira, 21.

Segundo o presidente do SINTEEMAR, Eder Rossato, o secretário da SETI, Alípio Leal, informou que há necessidade de se buscarem alternativas para definir os novos rumos da negociação. A crítica do secretário é que há divergências de alguns gestores das IEES, com relação ao PCCS dos Técnicos, dificultando assim a continuidade das negociações.

Ainda segundo Alípio Leal, a tabela salarial não será implementada por falta de recursos financeiros, por isso apresentou a necessidade de se buscar uma terceira via, ou seja “que a negociação continue somente com os sindicatos e secretarias”. Ainda, de acordo com os informes, o clima ficou tenso na reunião, quando foi questionado ao secretário o que passaria, então, a ser discutido nas reuniões entre sindicatos e governo, devido a impossibilidade de avanço nas negociações.

Não houve consenso , pois o representante do governo já queria aprovar esta nova metodologia, contudo o SINTEEMAR defendeu que essa nova medida deveria ser aprovada em assembleia pela categoria, sendo que os sindicatos não teriam autonomia para deliberar sobre essa mudança no rumo das negociações. Segundo o presidente do SINTEEMAR, "nós nunca fizemos isso e nem nunca faremos nada sem consultar os servidores. O problema é que há a desorganização e a incompetência do governo no encaminhamento das negociações".

Em linhas gerais, foi unânime entre todos os sindicatos das IEES deliberar por manter as mobilizações/paralisações no decorrer do mês de julho, bem como o indicativo de greve na primeira semana de agosto, no caso da UEM, já a partir de 1º de agosto. O que vemos acontecer com frequência é o governo demonstrando para a mídia e para a população que os sindicatos não querem negociar, exatamente o contrário da nossa realidade.

Após os informes a palavra foi aberta para que os presentes pudessem expressar mais uma vez sua revolta e, além disso, deliberarem os próximos encaminhamentos, os quais em seguida foram submetidos à aprovação pela assembleia.

Deliberou-se assim por continuar a negociação com o governo, exigindo-se a participação da SEAP e da PGE, bem como a finalização dos trabalhos nas próximas semanas.

A agenda de negociação e mobilização, aprovada em assembleia, ficou assim definida:

29/06 – Paralisação em Cascavel com apoio das demais entidades;

Julho – campanha visual com intensificação dos cartazes, boletins, propagandas e divulgação na mídia.

Também foi aprovado o encaminhamento à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Federação Nacional dos Servidores Públicos Estaduais e do Distrito Federal (Fenasepe) o descaso do Governador Beto Richa para com o servidor público estadual paranaense, em especial, das universidades, visando a divulgação em todo o país.

Outra proposta aprovada foi a de sensibilização dos prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, Associações Comerciais de Maringá e região, bem como das cidades nas quais a UEM possui extensões, sobre os prejuízos que todos terão em função do “desmonte silencioso” promovido pelo Estado, nas universidades públicas estaduais. Esse desmonte consiste na não contratação de professores e técnicos, no corte do orçamento das IEES, perda da autonomia, terceirizações e não valorização do nosso capital humano, além da não reestruturação dos PCCS dos docentes e técnicos.

Esta situação deixa os servidores revoltados e pode acarretar na deflagração de uma greve em agosto.

Também foi aprovado cobrar da Reitoria que se manifeste acerca dos acontecimentos atuais e que atenda à solicitação da categoria que foi apresentada pelo sindicato, através de comunicado, até hoje não respondido.

Entendemos que essa morosidade e a retirada, nesse momento, dos RH´s e da SEAP das negociações é estratégia do Governo para ganhar tempo e uma tentativa de nos desmobilizar. Porém, não vamos cair nessa estratégia!

Estamos mobilizados e atentos!

Reforçamos ainda, que nossa assembleia é permanente desde o dia 19/06!

Outra sessão desta assembleia será convocada para o dia 29/06!

Fonte: SINTEEMAR


Secretário se reúne com sindicatos no dia 21/06 (SETI)

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), Alípio Leal, recebeu representantes de cinco sindicatos que reúnem os servidores técnico-administrativos das universidades estaduais do Paraná. Por mais de três horas, eles discutiram alguns itens da adequação da Lei 15.050/2006, que trata da carreira destes servidores, porque alguns foram considerados inconstitucionais pela Justiça.

O resultado da discussão sobre a legislação vai servir de base para a fixação de um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) para os servidores técnicos das universidades estaduais.

De acordo com o secretário, o governo está totalmente aberto a negociações e mantém aberto o diálogo com os sindicatos.

Fonte: SETI

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