quinta-feira, 17 de maio de 2012

Restaurante Universitário da UEM receberá recursos para readequação






As universidades estaduais e o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) receberão R$ 15,8 milhões, do Fundo Paraná, para investimentos em infraestrutura e pesquisas. Os convênios foram assinados na sede da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, nesta terça e na quarta-feira (15 e 16). O secretário Alípio Leal destacou que os recursos são fundamentais para melhorar o desempenho do ensino, em todos os níveis. “Também serão reforço às atividades de pesquisa e inovação, possibilitando que as metas de governo sejam cumpridas”, afirmou. As universidades receberão, a partir da próxima semana, R$ 12,8 milhões do Fundo Paraná, para aplicação em 12 projetos de pesquisa e para melhorar a infraestrutura.

A UEM vai receber recursos para readequar as instalações do Restaurante Universitário, em Maringá, e para o restaurante do câmpus de Umuarama. O campus-sede receberá R$ 1.135.000,00 e Umuarama R$ 820.000,00. Segundo o reitor da UEM, Julio Santiago Prates Filho, “essa é uma reivindicação de toda a comunidade universitária, porque os restaurantes universitários atendem servidores, alunos e até professores”. Ele assinou o convênio com a Seti nesta quarta-feira (16), ao lado do secretário Alípio Leal e do o assessor de Planejamento do Ensino Superior da Seti e ex-reitor da UEM, Décio Sperandio (foto).



A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e Universidade Estadual de Maringá (UEM) tiveram dois projetos assinados cada. A maioria diz respeito à construção de infraestrutura para os campi dessas instituições de ensino. O Fundo Paraná ainda vai proporcionar melhorias na Clínica Veterinária de Grandes Animais da Unicentro; conclusão do bloco administrativo do campus Toledo, da Unioeste, que também vai construir instalações para o Instituto de Pesquisa em Aquicultura Ambiental.

Na Universidade Estadual de Londrina, serão construídas a Clínica Odontológica Universitária e a Clínica de Especialidades Infantis. Os recursos também serão usados como contrapartida em projetos de implantação e consolidação de infraestrutura de pesquisa.

Pesquisa – Na área acadêmica, um dos projetos da Unicentro pretende gerar um protótipo de célula fotovoltaica para geração de energia solar. Na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o projeto aprovado faz parte de pesquisa sobre uma estratégia cirúrgica para o tratamento de diabetes tipo 2. Na Universidade Estadual do Norte do Paraná, será montado um núcleo de estudos de agroecologia, que inclui capacitação continuada de professores da educação básica e a expansão do Programa Paranaense de Certificação de Produtores Orgânicos.

O projeto do Iapar “Produção de Sementes Genéticas e Básicas para o Desenvolvimento da Agropecuária Paranaense” receberá R$ 3 milhões. Para o diretor-presidente do Iapar, Florindo Dalberto, o projeto possibilita a modernização do sistema agropecuário. “Com os investimentos realizados será possível dar as respostas para alcançar as metas de governo, com a promoção da inovação, com sustentabilidade”, disse.

Recursos – O Fundo Paraná apoia programas e projetos de pesquisas institucionais, vinculados ao desenvolvimento científico e tecnológico do Estado, que atendam aos critérios e normas definidas na Política Estadual de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PDCT). O Fundo Paraná é administrado pela unidade gestora, vinculada à Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O fundo é formado por 2% da receita tributária estadual. Por lei, os recursos são distribuídos até o limite de 50%, a programas e projetos estratégicos de órgãos e entidades públicas e privadas. Do restante, até 30% são aplicados na Fundação Araucária, para o fomento a projetos individuais de pesquisa científica, à formação de recursos humanos e à instalação de instituições científicas públicas e privadas; e até 20% são aplicados no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para a certificação de produtos e o apoio a projetos de desenvolvimento tecnológico.

Esporte - Os secretários do Esporte, Evandro Rogério Roman, e da Casa Civil, Luiz Eduardo Sebastiani, também participaram da reunião mensal do (Cruep). Eles divulgaram informações sobre o andamento da Rede Seti Esporte – iniciativa que visa à participação das universidades estaduais no Sistema Esportivo Estadual, com o objetivo de integrar iniciativas relacionadas à atividade física, saúde, qualidade de vida e esportes em suas diversas manifestações, além de estimular e coordenar parcerias com secretarias, instituições ligadas à Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas e Paraolimpíadas 2016.

A Rede Seti Esporte foi criada no início deste ano, por determinação do secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e é composta por uma coordenação na própria secretaria e um conselho consultivo formado por profissionais de Educação Física que atuam nas IEES. 

“Com esse projeto estamos mudando a história do esporte no Paraná”, afirmou Alípio Leal. O objetivo é de que a rede, com a participação das universidades, passe a ser um programa de Estado e não apenas de governo.

“Daremos exemplo com a gestão pública do esporte e estaremos entre os cinco estados brasileiros que mais aproveitarão o legado esportivo deixado pelos grandes eventos que serão realizados no Brasil”, disse o secretário do Esporte, Evandro Rogério Roman. Ele ainda parabenizou o grupo pelos resultados alcançados e pelo envolvimento das universidades e informou sobre a criação de 13 escritórios regionais que funcionarão nas instituições estaduais de ensino superior. “Os principais laboratórios estão nas universidades, assim como os mestres e doutores que poderão contribuir para a definição da política esportiva estadual”, concluiu.

Fonte: UEM





Mais uma Pauta do Movimento Estudantil da UEM atendida. Uma conquista dos Estudantes da Universidade.







Nenhum comentário: