quarta-feira, 16 de maio de 2012

Promessa de nova audiência faz Movimento "$uper $alários Não!" cancelar protesto na Câmara de Maringá


O movimento "$uper $alários Não!" cancelou a manifestação que faria na sessão desta terça-feira (15) da Câmara Municipal de Maringá após uma reunião, no início desta tarde, com os membros da Comissão de Finanças e Orçamento (CFO). Os manifestantes pretendiam fazer um enterro simbólico dos vereadores em protesto contra a revogação do projeto de lei que reduziria os subsídios de R$ 12 mil para R$ 8 mil na próxima legislatura.
O encontro entre os integrantes do movimento e os membros da comissão - Saboia (PMN), Belino Bravin Filho (PP) e Humberto Henrique (PT) - durou cerca de 30 minutos e terminou com a promessa de convocação de nova audiência pública para discussão de uma proposta com subsídios inferiores a R$ 12 mil.
"Nossa intenção ao anunciar o ato simbólico era forçar esse encontro entre os representantes de entidades e vereadores para a construção de uma proposta de revogação dos supersalários com um valor de consenso", explicou Edson Pilatti, um dos integrantes do movimento.
Diferentemente da primeira audiência, realizada em março deste ano, Pilatti diz que a ideia é contar com a participação dos todos os vereadores e não apenas dos membros da comissão. "Só dessa forma nós vamos conseguir chegar a um valor que agrade a população e ainda assim valorize as funções de vereadores, secretários e prefeito", alegou.
Em defesa de salários inferiores a R$ 12 mil para o Legislativo, o integrante do movimento usa exemplos de municípios com população e PIB semelhantes aos de Maringá. "Em Caxias do Sul, por exemplo, um vereador recebe em média R$ 8,5 mil, e isso que a cidade tem mais cadeiras no Legislativo", cita.
A convocação para a nova audiência deve acontecer no prazo de 15 dias. Até o dia 31 de maio, o movimento "$uper $alários Não!" promete trégua na série de protestos que têm realizado na Câmara. Os salários podem ser alterados até o dia 7 de setembro, um mês antes das eleições.
Fonte: O Diário Maringá

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