O Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual de Maringá
(UEM) está passando por uma reforma. Até setembro de 2013 não serão
servidas refeições, pois as obras atingirão especificamente a cozinha,
impossibilitando o preparo de alimentos. A intenção é enquadrar o
estabelecimento aos padrões da Vigilância Sanitária. Cerca de R$ 1
milhão serão gastos, com dinheiro vindo do Governo do Estado.
Conforme a diretora de Assuntos Comunitários da UEM, Osana das Graças
Ferreira, as obras iniciaram na semana passada e devem se estender até
setembro. "Mas já estamos conversando com a construtura para tentar
adiantá-las ao máximo", reforça Osana.
Até lá, as cerca de 3 mil refeições que são servidas diariamente
durante o ano letivo serão interrompidas. A universidade está em
negociação com o Diretório Central dos Estudantes (DCE) para
disponibilizar marmitex para os alunos de baixa renda. "Haverá critérios
para isso. O edital para inscrições deve ser aberto em breve."
Assim que iniciarem as aulas, no dia 4 de fevereiro, os estudantes
encontrarão o RU fechado. Alunos e servidores pagam atualmente R$ 1,60
para janta e almoço (mensalistas R$ 1,44), e R$ 0,50 no café da manhã.
"Os alunos que não se enquadrarem dentro dos critérios de
vulnerabilidade social terão que buscar refeições em outros lugares",
fala Osana.
Reforma
A obra irá reestruturar completamente a cozinha e o setor
administrativo do restaurante. O local tem 30 anos e nunca havia passado
por uma reforma. "Haverá troca de pisos e ampliações do setor. Os
maiores beneficiados serão os servidores, que terão, enfim, um local
correto para descanso e vestiário. Até então, eles almoçavam e
precisavam ficar embaixo de árvores após a refeição, agora haverá uma
sala especial para eles", explica Osana. A obra também contempla uma ala
especial para administração e nutricionistas.
Conforme o prefeito do câmpus, Igor José Botelho Valques, a reforma
possibilitará melhorias no acondicionamento de alimentos e no fluxo de
materiais e produtos. As tubulações de água, gás e esgoto também serão
refeitas. "Vamos colocar em prática o que a Vigilância Sanitária já
vinha nos cobrando. As obras irão refletir numa melhora na qualidade das
refeições servidas e em melhor ambiente de trabalho para os
servidores", afirma.
Outras Informações:
via O Diário
Diário do Norte do Paraná
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