por O Diário de Maringá
O desencontro de informações provocou erro na elaboração do orçamento do governo do Paraná para instituições de ensino superior em 2012. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), a verba de custeio teve uma redução de 70% e obrigou a instituição a suspender, em janeiro, as bolsas para pesquisas, trabalho e iniciação científica. Ontem, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) reconheceu que houve erro e garantiu que repassar verbas suplementares para compensar a redução.
O reitor da UEM, Júlio Santiago Prates Filho, não informou o valor total da verba de custeio, mas disse que só as bolsas consomem mais de R$ 2,8 milhões por ano.
A mais numerosa é a bolsa-trabalho (de formação acadêmica), com 456 alunos que ganham R$ 300 por mês para executar serviços institucionais ou em departamentos da universidade.
Havia a informação de que a verba de custeio era de R$ 14 milhões, mas Prates afirmou que é mais que isso.
Ontem, com base nas garantias de verbas adicionais, ele se reuniu com cerca de 50 acadêmicos na Reitoria para anunciar o retorno das bolsas.
Havia a informação de que a verba de custeio era de R$ 14 milhões, mas Prates afirmou que é mais que isso.
Ontem, com base nas garantias de verbas adicionais, ele se reuniu com cerca de 50 acadêmicos na Reitoria para anunciar o retorno das bolsas.
A promessa de verbas suplementares foi feita durante uma reunião na última quinta-feira, em Curitiba, entre reitores de diversas instituições com as secretarias estaduais de Planejamento, Fazenda, Ensino Superior e Administração e com o vice-governador e secretário de Educação, Flávio Arns.
O reitor diz que os recursos não atendem satisfatoriamente todas as demandas da UEM, mas há expectativas de melhora. "Sabemos da sensibilidade do governo do Estado em colocar o ensino superior como prioridade, mas os orçamentos são aquém das necessidades de todas as universidades. Por isso estamos fazendo um trabalho para recompor essa questão orçamentária", afirmou.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Alípio Leal, confirmou que há defasagem em todas as universidades. "É fato que a UEM acabou tenho a maior diferença", admitiu o secretário. Na avaliação dele, o orçamento das instituições vem caindo desde o governo anterior.
"Na execução orçamentária, o governo Beto Richa vem com uma proposta de austeridade, de enxugar as despesas do governo, que são muito grandes. Dentro do possível e do absolutamente necessário, sem exageros, temos que fazer uma certa economia", disse.
"O valor informado pela universidade é um, o da Fazenda é outro, do Planejamento é outro, da Seti é outro. Seja no governo, seja na universidade, seja na minha secretaria ou nas outras, o número deve ser um só", observou o secretário.
Fonte; http://maringa.odiario.com/
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