UEM realiza Encontro de Iniciação Científica Júnior

Quase 60 alunos do ensino médio de escolas públicas irão participar da terceira edição do Encontro Anual de Iniciação Científica Júnior da Universidade Estadual de Maringá, que será aberto na próxima segunda-feira, dia 18, às 13h30, no auditório do Bloco F-67, no câmpus sede da UEM. O evento, que segue até terça-feira, dia 19, tem como objetivo apresentar os resultados das pesquisas desenvolvidas por esses alunos ao longo deste ano, sob orientação de professores de vários departamentos da UEM.

Os alunos são originários de seis colégios estaduais de Maringá, incluindo o Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade, e são bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica para o Ensino Médio (Pibic-EM) e do Programa de Iniciação Científica Júnior (IC-JR), com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Araucária. 

O professor Silvio Cláudio da Costa participa do programa desde a primeira edição e neste ano orienta três alunos: Thamires Roberta Ramos Campisantos; Felipe Neves de Souza e Marcos Noguti Yoshida. 

Ligado ao Núcleo de Estudos de Produtos Naturais (Nepron), Costa é um pesquisador renomado e tem proferido palestras no Brasil e exterior relatando os resultados obtidos com o desenvolvimento de processos de extração e purificação de produtos de estévia e de novas variedades da planta. Foi com esse grupo de excelência que os três acadêmicos tiveram a oportunidade de trabalhar ao longo de todo este ano.

Para Felipe, a experiência foi positiva, e serviu, inclusive, para melhorar seu rendimento nas aulas. “Minhas notas melhoraram e acho que com o programa também aprendi a ter mais responsabilidade”, diz. Segundo Thamires, vivenciar o dia a dia de um laboratório fez com que ela confirmasse sua vontade de, futuramente, trabalhar na área de pesquisa.

Costa se declara um admirador IC-JR e do Pibic-EM, programas que, segundo ele são capazes não só de despertar a vocação científica nos jovens mas também contribuir para a escolha da futura profissão. Ele explica que nos primeiros três meses, os bolsistas aprendem as técnicas básicas de laboratório para então serem inseridos na linha de pesquisa com a stévia. Felipe Neves de Souza e Marcos Noguti estão trabalhando com métodos de extração dos adoçantes naturais e Thamires com a cadeia produtiva da stévia. Nos dois projetos eles acabam desenvolvendo a mesma rotina de laboratório que os alunos de graduação e pós-graduação desenvolvem. “É uma oportunidade única para esses jovens, que terá reflexos imediatos e a longo prazo”, opina o professor. “É uma semente plantada que poderá germinar e dar bons frutos”, diz.

Nos dois dias do Encontro de Iniciação Científica Júnior Thamires, Felipe e Marcos e outros 53 bolsistas terão a oportunidade de apresentar os projetos no qual trabalharam. A expectativa é grande. Para Marcos, é uma chance de adquirir e compartilhar experiências. “No encontro vou poder falar sobre as coisas que aprendi durante este ano e que vou levar para a vida toda, além de também aprender um pouco sobre os outros projetos”, conta.

Para o orientador do grupo, a apresentação é um momento importante e deve ser valorizado. “Eles irão passar pela mesma experiência que todo pesquisador vivencia em eventos científicos, seguindo os mesmos processos e preparação na apresentação de trabalho”, lembra Costa.

Serviço:
3º Encontro Anual de Iniciação Científica Júnior
Data: 18 e 19 de novembro
Horário: 13h30 às 17h30.
Local: Auditório do Bloco F-67 – câmpus sede da UEM